Rotertinho
GF Ouro
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Matosinhos: Dupla armada de caçadeira de canos serrados assalta casa
“Mato a família toda”
O cofre da vistosa vivenda estava recheado com mais de 100 mil euros em notas e perto de 30 mil em jóias. Levaram tudo, depois de terem agredido e amordaçado um casal de industriais da construção civil na reforma e um afilhado, que ofereceu resistência à dupla de assaltantes armados.
Pouco passava das 18h00 de anteontem. Manuel dos Santos, de 78 anos, e a mulher Maria, de 52, estavam em casa, em Leça do Balio, Matosinhos, com o afilhado do casal, um enfermeiro de 44 anos. "Estávamos na mesa e só vi uma sombra. De repente, apareceram dois homens armados de caçadeiras e de cara tapada. Ameaçaram-nos de morte e obrigaram toda a gente a deitar-se no chão", explicou ao CM Maria dos Santos.
Jorge Santos tinha medo de que a dupla pudesse agredir o padrinho, ainda em convalescença de uma operação à coluna, e tentou fazer frente aos assaltantes. "Nem teve tempo de acabar a frase. Um deles deu-lhe uma coronhada na cabeça e pontapés. Desmaiou logo. Taparam-nos a boca com fita adesiva e obrigaram o meu marido a abrir o cofre, que tinha dinheiro, jóias e cheques", recordou a mulher. Já com o saco recheado de notas e toda a família amordaçada e manietada, a dupla voltou a agredir o afilhado e a mulher, a quem roubou o telemóvel, para que não ligasse à PSP.
"Agora fiquem quietinhos. Não chamem a polícia se não mato toda a família", gritou um dos assaltantes antes de se pôr em fuga. A PSP foi ao local e a PJ investiga.
PORMENORES
SOTAQUE BRASILEIRO
Um dos assaltantes tinha sotaque brasileiro e, segundo as vítimas, era o mais violento da dupla e o mais determinado. "Te mato" terá gritado o assaltante, por diversas vezes.
ESTADO DE CHOQUE
As três vítimas vivem agora no receio de voltarem a ser assaltadas. A violência de que foram alvo deixou-as traumatizadas e garantem que não vão conseguir esquecer o violento sequestro.
TELEMÓVEL
Um dos assaltantes teve o cuidado, antes da fuga da dupla, de levar o telemóvel da dona da casa. O objectivo foi impedir que ela pudesse avisar as autoridades.
SEMELHANÇAS COM CASO DE DOMINGOS
Um dos assaltantes responsáveis pelo sequestro dos idosos tinha sotaque brasileiro, precisamente o mesmo que a família do actual treinador do Sp. Braga, Domingos Paciência, ouviu, quando foi assaltada na habitação em que vivia, em Leça da Palmeira.
A 21 de Janeiro do ano passado, toda a família, à excepção do técnico, que estava ausente, foi sequestrada sob ameaça de arma por três dos homens que pertenciam a um grupo entretanto desmantelado e condenado a penas entre os 12 e 18 anos de cadeia.
Tal como o casal de reformados, o técnico vivia numa luxuosa habitação e ostentava carros de alta cilindrada. O objectivo do grupo, que veio propositadamente do Brasil para praticar este tipo de assaltos violentos com sequestro, também era o cofre da moradia.
DUPLA VIGIOU CASA DIAS ANTES
Uma semana antes do assalto, Maria dos Santos, a proprietária da vivenda, viu duas pessoas a saírem da habitação pelo portão automático, que habitualmente deixava aberto. "Quando os vi, já estavam de costas. Na altura, não liguei muito. Pensei que se tratava de um engano na morada. Mas pela altura e pelo aspecto deles, acredito que eram os dois homens que nos assaltaram", explicou ao CM.
O casal vai agora reforçar a segurança da casa, colocando um sistema de alarme mais sofisticado, e deixar de guardar grandes quantias de dinheiro na habitação, onde vivem há 20 anos.
Correio da Manha
“Mato a família toda”
O cofre da vistosa vivenda estava recheado com mais de 100 mil euros em notas e perto de 30 mil em jóias. Levaram tudo, depois de terem agredido e amordaçado um casal de industriais da construção civil na reforma e um afilhado, que ofereceu resistência à dupla de assaltantes armados.
Pouco passava das 18h00 de anteontem. Manuel dos Santos, de 78 anos, e a mulher Maria, de 52, estavam em casa, em Leça do Balio, Matosinhos, com o afilhado do casal, um enfermeiro de 44 anos. "Estávamos na mesa e só vi uma sombra. De repente, apareceram dois homens armados de caçadeiras e de cara tapada. Ameaçaram-nos de morte e obrigaram toda a gente a deitar-se no chão", explicou ao CM Maria dos Santos.
Jorge Santos tinha medo de que a dupla pudesse agredir o padrinho, ainda em convalescença de uma operação à coluna, e tentou fazer frente aos assaltantes. "Nem teve tempo de acabar a frase. Um deles deu-lhe uma coronhada na cabeça e pontapés. Desmaiou logo. Taparam-nos a boca com fita adesiva e obrigaram o meu marido a abrir o cofre, que tinha dinheiro, jóias e cheques", recordou a mulher. Já com o saco recheado de notas e toda a família amordaçada e manietada, a dupla voltou a agredir o afilhado e a mulher, a quem roubou o telemóvel, para que não ligasse à PSP.
"Agora fiquem quietinhos. Não chamem a polícia se não mato toda a família", gritou um dos assaltantes antes de se pôr em fuga. A PSP foi ao local e a PJ investiga.
PORMENORES
SOTAQUE BRASILEIRO
Um dos assaltantes tinha sotaque brasileiro e, segundo as vítimas, era o mais violento da dupla e o mais determinado. "Te mato" terá gritado o assaltante, por diversas vezes.
ESTADO DE CHOQUE
As três vítimas vivem agora no receio de voltarem a ser assaltadas. A violência de que foram alvo deixou-as traumatizadas e garantem que não vão conseguir esquecer o violento sequestro.
TELEMÓVEL
Um dos assaltantes teve o cuidado, antes da fuga da dupla, de levar o telemóvel da dona da casa. O objectivo foi impedir que ela pudesse avisar as autoridades.
SEMELHANÇAS COM CASO DE DOMINGOS
Um dos assaltantes responsáveis pelo sequestro dos idosos tinha sotaque brasileiro, precisamente o mesmo que a família do actual treinador do Sp. Braga, Domingos Paciência, ouviu, quando foi assaltada na habitação em que vivia, em Leça da Palmeira.
A 21 de Janeiro do ano passado, toda a família, à excepção do técnico, que estava ausente, foi sequestrada sob ameaça de arma por três dos homens que pertenciam a um grupo entretanto desmantelado e condenado a penas entre os 12 e 18 anos de cadeia.
Tal como o casal de reformados, o técnico vivia numa luxuosa habitação e ostentava carros de alta cilindrada. O objectivo do grupo, que veio propositadamente do Brasil para praticar este tipo de assaltos violentos com sequestro, também era o cofre da moradia.
DUPLA VIGIOU CASA DIAS ANTES
Uma semana antes do assalto, Maria dos Santos, a proprietária da vivenda, viu duas pessoas a saírem da habitação pelo portão automático, que habitualmente deixava aberto. "Quando os vi, já estavam de costas. Na altura, não liguei muito. Pensei que se tratava de um engano na morada. Mas pela altura e pelo aspecto deles, acredito que eram os dois homens que nos assaltaram", explicou ao CM.
O casal vai agora reforçar a segurança da casa, colocando um sistema de alarme mais sofisticado, e deixar de guardar grandes quantias de dinheiro na habitação, onde vivem há 20 anos.
Correio da Manha