Rotertinho
GF Ouro
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Presidente rejeita críticas de Alegre
Cavaco: “Sei bem o que devo fazer”
O Presidente da República voltou esta sexta-feira a defender a ideia de serem reavaliados alguns dos grandes projectos públicos mas rejeitou as críticas de Manuel Alegre, que o tinha acusado de ter uma oposição ao investimento público.
Cavaco Silva explicou que não se referia a todos os investimentos, esclarecendo que “faz sentido neste tempo reexaminar investimentos públicos e privados na área dos bens não transaccionáveis que sejam um capital intensivo e que tenham uma grande componente importada”.
O chefe de Estado disse que foi mal interpretado por “algumas pessoas não quiseram ouvir a totalidade desta declaração” e considerou também “insensato” recusar escutar a opinião de antigos governantes das Finanças que estão contra as grandes obras públicas.
Os galões de ex-catedrático de Economia foram invocados por Cavaco Silva. “Trata-se de uma matéria que eu ainda não esqueci e que domino razoavelmente bem. Sei bem o que devo fazer para defender o interesse nacional, pelo conhecimento que tenho do funcionamento dos mercados e da economia em geral”, declarou, sublinhando que não quer que os portugueses tenham de cumprir um programa de contenção como os gregos.
“Gostaria muito de contribuir para evitar que o contágio chegasse a Portugal”, afirmou, comentando que o programa de austeridade aplicado à Grécia “é de uma dureza que eu não conseguiria imaginar”.
Cavaco Silva falava na região Oeste, onde iniciou uma visita de dois dias a vários concelhos, no âmbito do roteiro das comunidades locais inovadoras, no qual defendeu a necessidade de “erguer à categoria de prioridade nacional a exploração económica do mar em pé de igualdade com a prioridade dada às energias renováveis”.
Correio da Manha
Cavaco: “Sei bem o que devo fazer”
O Presidente da República voltou esta sexta-feira a defender a ideia de serem reavaliados alguns dos grandes projectos públicos mas rejeitou as críticas de Manuel Alegre, que o tinha acusado de ter uma oposição ao investimento público.
Cavaco Silva explicou que não se referia a todos os investimentos, esclarecendo que “faz sentido neste tempo reexaminar investimentos públicos e privados na área dos bens não transaccionáveis que sejam um capital intensivo e que tenham uma grande componente importada”.
O chefe de Estado disse que foi mal interpretado por “algumas pessoas não quiseram ouvir a totalidade desta declaração” e considerou também “insensato” recusar escutar a opinião de antigos governantes das Finanças que estão contra as grandes obras públicas.
Os galões de ex-catedrático de Economia foram invocados por Cavaco Silva. “Trata-se de uma matéria que eu ainda não esqueci e que domino razoavelmente bem. Sei bem o que devo fazer para defender o interesse nacional, pelo conhecimento que tenho do funcionamento dos mercados e da economia em geral”, declarou, sublinhando que não quer que os portugueses tenham de cumprir um programa de contenção como os gregos.
“Gostaria muito de contribuir para evitar que o contágio chegasse a Portugal”, afirmou, comentando que o programa de austeridade aplicado à Grécia “é de uma dureza que eu não conseguiria imaginar”.
Cavaco Silva falava na região Oeste, onde iniciou uma visita de dois dias a vários concelhos, no âmbito do roteiro das comunidades locais inovadoras, no qual defendeu a necessidade de “erguer à categoria de prioridade nacional a exploração económica do mar em pé de igualdade com a prioridade dada às energias renováveis”.
Correio da Manha