• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Quatro na prisão por matar bruxo

Rotertinho

GF Ouro
Entrou
Abr 6, 2010
Mensagens
7,884
Gostos Recebidos
8
Penafiel: Rio de Moinhos em choque com identidade de assassinos
Quatro na prisão por matar bruxo

Quatro dos sete homens detidos pela PJ do Porto, pela violenta morte do ‘Bruxo de Rio de Moinhos’, em Penafiel, há seis meses, vão aguardar julgamento na cadeia. Os outros três comparsas foram libertados e têm de se apresentar semanalmente à Polícia.

As medidas de coacção do grupo foram conhecidas ontem, às 21h00, após uma longa maratona de interrogatórios no Tribunal de Penafiel. O empresário Ernesto Costa – tido como o mentor do roubo, de 300 mil euros, que acabou na morte de Agostinho Mendes Moreira, de 57 anos –, Renato, João Ximenes e José Cardoso estão indiciados por homicídio qualificado e roubo. Os restantes três arguidos estão acusados de cumplicidade nos crimes.

Ontem, em Rio de Moinhos, pairava a estupefacção mas também o medo depois da detenção do gang, dois dos quais filhos da terra, pela morte do bruxo, espancado e amordaçado com fita adesiva, o que levou à sua morte por asfixia.

"Sempre pensei que fosse alguém de fora", comentou ao CM Maria Soares, ainda incrédula. Para a antiga vizinha do bruxo, encontrado sem vida há seis meses, Ernesto Costa, tido como líder do crime, assim como o irmão gémeo e o sobrinho, também referenciados pela PJ, sempre tiveram um comportamento correcto. "Eles são de uma família muito boa e muito conhecida. As coisas saem de onde menos se espera", conclui.

"Eles moram a dois quilómetros daqui. Evidentemente que ficámos admirados, até porque eles têm posses e sempre viveram bem", sustentou um casal.

"Nunca pensei que fosse alguém daqui. Isto até nos faz ter medo. Nunca sabemos para quem estamos a falar", frisou uma moradora. A família de Agostinho Mendes Moreira, espalhada pelas freguesias de Rio de Moinhos e Cabeça Santa, remeteu-se ontem, entretanto, ao silêncio.


Correio da Manha
 
Topo