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Obrigatório bolos e Vinho do Porto

Rotertinho

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Fé: Dez mil jovens prometem noite de festa junto à Nunciatura
Obrigatório bolos e Vinho do Porto

A presença de Bento XVI, na Nunciatura Apostólica, em Lisboa, surge como uma oportunidade para o Papa conhecer o melhor da gastronomia portuguesa. Bento XVI não dispensa doces, sumo de laranja e um cálice de vinho depois das refeições. Conhecedores destes gostos, os funcionários da Nunciatura Apostólica procuraram que na mesa de jantar para dez pessoas, na noite da próxima terça-feira, sejam servidos doces portugueses.

Para o sumo de laranja, é provável que a fruta seja provenientes do Algarve ou da região de Setúbal. Por fim, como são do conhecimento do séquito papal os gostos de Bento XVI, após a refeição será servido Vinho do Porto. A Nunciatura Apostólica, na Av. Luís Bívar, tem recebido desde há vários dias a entrega de ofertas por particulares. Todavia, a partir de amanhã, por questões de logística, não é possível aceitar mais nada. De registar que só são aceites garrafas de vinho seladas (apesar de o Papa não beber às refeições) e alimentos são rejeitados.

A decoração do quarto onde irá dormir Bento XVI é austera e simples, havendo uma cama, uma secretária e um sofá de veludo castanho.

O quarto tem apenas uma janela para o pátio interior da Nunciatura, que, ainda assim, será suficiente para o Papa ouvir os cerca de dez mil jovens no exterior, na esperança de que o Sumo Pontífice os vá saudar à varanda.

APONTAMENTOS

SOL APARECE

Terça-feira, dia em que Bento XVI chega a Lisboa, está previsto o regresso do sol, após um fim-de-semana de chuva. A temperatura rondará os 10 de miníma e os 18 de máxima.

PROIBIDO ESTACIONAR

O estacionamento em locais do centro de Lisboa, como a Avenida da Liberdade ou a Rua do Comércio, está interdito desde as 20h00 de sexta-feira.

TRÂNSITO COMPLICADO

O corte do trânsito na sexta--feira a partir das 22h00, entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas, em Lisboa, provocou ontem constrangimentos.

PARTIDOS SEM TOLERÂNCIA DE PONTO

O grupo parlamentar do PS decidiu não dar tolerância de ponto nos dias 11 e 13 de Maio, por ocasião da visita do Papa Bento XVI. Apesar de o Governo socialista ter concedido tolerância de ponto, facto que motivou muitas críticas, o líder parlamentar Francisco Assis não seguiu a opção do Executivo suportado pelo seu partido. O PCP também não dá tolerância de ponto, ao contrário do PSD e do CDS-PP, que cumprirão a regra na Assembleia da República. O Parlamento estará a meio-gás no dia 11 à tarde e no dia 13. O CM não obteve, em tempo útil, resposta do Bloco de Esquerda, apesar de o partido ter lançado muitas dúvidas sobre a decisão do Governo.

CM ACOMPANHA UM GRUPO DE PEREGRINOS NO PERCURSO ENTRE VISEU E FÁTIMA

TONELADAS DE BENS ALIMENTARES E EQUIPAMENTOS

Há 32 anos que Celestino Santos conduz grupos de peregrinos desde Caçador, em Viseu, até ao Altar do Mundo, numa distância de 170 quilómetros. Este ano, 34 caminhantes, além de 11 elementos da organização, fizeram-se à estrada pelas 23h00 da última quinta-feira. Os peregrinos têm apenas de se preocupar com o cumprimento das promessas, já que a equipa de Celestino Santos, de 73 anos, trata de tudo o resto, desde a alimentação à dormida, gratuitamente. Carlos Machado, de 35 anos, um dos organizadores, em funções há 17 anos, diz que "a segurança e a saúde" dos fiéis são as suas "principais preocupações". As cinco carrinhas de apoio transportam, desde mesas a loiça, passando por equipamento e produtos alimentares. Conta-se, por exemplo, 500 litros de água e cem quilos de batata, 40 de massa e 35 de arroz.

DIA 1: CHUVA AMEAÇA PEREGRINOS

O mau tempo, com períodos de chuva forte, está a dificultar as caminhadas dos mais de 35 mil peregrinos que palmilham as estradas em direcção ao Santuário de Fátima. Um dos grupos, proveniente de Caçador, em Viseu, fez sexta-feira parte da primeira etapa já sob chuva, no final de um percurso de 70 quilómetros concretizado em 14 horas consecutivas.

A maioria dos elementos da coluna de 34 peregrinos concluiu o trajecto pelas 12h30, em Barracão, Mortágua, e está agora a caminho de Antanhol, em Coimbra. Para os fiéis, o mau tempo constitui um problema acrescido, a que este grupo, por exemplo, não estava habituado em anos anteriores, como salientou um elemento da organização, que conduz peregrinos até Fátima há 32 anos. A chuva aumenta as dificuldades em caminhar e complica as questões logísticas na área das refeições, quase sempre ao ar livre.

Mesmo assim, os peregrinos não desistem das caminhadas de centenas de quilómetros. “Já vou a Fátima há mais de 30 anos e prometi a Nossa Senhora ir sempre enquanto puder”, conta Rosa Almeida, de 55 anos, de Barbeita, Viseu. As questões familiares, sobretudo relacionadas com a Saúde, são a motivação para as suas caminhadas, que se escusa a detalhar.

Rosa Almeida tem peregrinado sempre com o grupo de Caçador e, no ano passado, caminhou os 170 quilómetros até Fátima calçando apenas duas meias, em silêncio e comendo e bebendo apenas pão e água. “Foi uma promessa especial”, diz a peregrina, para quem a presença do Papa João Paulo II não constitui uma razão acrescida para ir à Cova da Iria. “Vou por causa de Nossa Senhora”, diz.

O grupo de fiéis de Caçador atinge hoje metade do percurso até Fátima, onde conta chegar no dia 10 ainda de manhã. A peregrinação começou a ser preparada em Janeiro e as inscrições, “gratuitas, ficaram cheias em 15 dias”, explica Celestino Santos, de 73 anos, um dos organizadores, credenciados com cursos de guia pelo Movimento da Mensagem de Fátima.

DIA 2: POLÍCIAS ‘PROTEGEM’ O GRUPO

Um polícia e um militar da GNR, ambos com competências na área de trânsito, estão a ‘assegurar’ a segurança do grupo de peregrinos que partiu na quinta-feira de Caçador, em Viseu, e hoje está a palmilhar as estradas da região de Pombal e Leiria. Os agentes de autoridade são dois dos 34 caminhantes que decidiram cumprir as suas promessas a Nossa Senhora de Fátima.

José Felício, de 50 anos, agente da esquadra de trânsito da PSP de Viseu, confessa que, do ponto de vista físico, não tem decorrido bem: “Primeiro tive um problema no pé esquerdo, agora é no lado direito. A continuar assim, para o ano não tenho pés para vir”, diz o peregrino, acabado de chegar a Coimbra, ao fim da manhã de ontem. É o segundo ano que percorre os caminhos com destino ao Altar do Mundo.

O motociclista da PSP peregrina a Fátima em cumprimento de uma promessa, que se escusa a revelar, e apesar de obrigado a fazer parte do trajecto numa das carrinhas de apoio ao grupo de Caçador, quer continuar a pé “um bocado” até Fátima, embora para andar pareça mais que vai a “cambalear”.

Quando ao militar da GNR, vale-lhe a experiência. Há 15 anos que Álvaro Cunha Ameal, de 51 anos, do destacamento de Trânsito da GNR de Carcavelos, se junta aos amigos da sua terra natal, em Póvoa de Sobrinhos, Viseu, para ir até à Cova da Iria a pé. Muitas vezes é mesmo ele que segue na cabeça da coluna a marcar o ritmo.

“Vou por fé, em cumprimento de uma promessa, depois de ter sido operado a uma apendicite e ter estado internado um mês e meio muito mal de saúde”, conta o militar ao CM, que está acompanhar (a pé) o grupo de peregrinos. Álvaro Ameal considera que “a peregrinação está a decorrer bem”, ao contrário do que sucede com o seu colega José Felício. “A mais difícil é sempre a primeira vez, porque uma pessoa não está preparada para o que vai encontrar, não conhece o trajecto, nem imagina o esforço que tem de fazer”.

PEREGRINOS: SERVITAS

Os homens usam correias, as mulheres uma farda branca, pormenores que distinguem o primeiro corpo de voluntários a apoiar os peregrinos de Fátima. O trabalho da Associação dos Servitas de Nossa Senhora de Fátima remonta a 1917

ROSA: OURO

Bento XVI vai ser o primeiro Papa a entregar pessoalmente, na próxima quarta-feira, uma rosa de ouro ao Santuário de Fátima, sinal de devoção especial

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Inquéritos realizados junto dos visitantes do santuário revelam que um terço dos peregrinos são católicos não praticantes

CTT: PAPAS EM SELOS

Os CTT vão lançar na segunda-feira uma colecção de selos alusivos à Igreja. A série é constituída por três selos com os três papas que visitaram ou vão visitar Portugal: Paulo VI em 1967, João Paulo II em 1982, 1991 e 2000 e Bento XVI


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