Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
Azambuja: Homicídio por vingança começa hoje a ser julgado
Assassinado por dois traficantes
Um homem e uma mulher que se dedicavam ao tráfico de droga na Cova da Moura, Amadora, começam hoje a ser julgados no Tribunal do Cartaxo pelo homicídio de um toxicodependente de 36 anos que os ajudava no negócio. António Mendes, conhecido por ‘Ferro-velho’, foi espancado com uma soqueira de ferro e atingido na cabeça com um tiro de caçadeira, tendo o corpo sido enterrado num descampado na Quinta da Torre Bela, em Aveiras de Cima, Azambuja. O homicídio ocorreu em Fevereiro de 2009, no dia de Carnaval – e o cadáver foi descoberto quatro dias depois, pelos cães de um pastor de ovelhas.
Segundo a acusação, o negócio do tráfico era liderado pela arguida, cabo-verdiana de 44 anos, conhecida por ‘Tina’, na sua mercearia na rua do Vale, Cova da Moura. O outro arguido, ‘Miky’, angolano de 35 anos, e a vítima traficavam por sua conta e angariavam clientes. No início do ano passado, ‘Tina’ esteve doente e internada um mês, tendo confiado a gestão do negócio a ‘Ferro-velho’ – mas quando regressou, descobriu que este lhe teria roubado 15 mil euros em dinheiro do tráfico de droga.
Dias depois, os dois arguidos decidiram dar-lhe uma lição, levando-o para um descampado na Quinta da Torre Bela. A mulher aguardou no carro e o cúmplice espancou a vítima com uma soqueira de ferro e deu-lhe um tiro de caçadeira na cabeça. Abandonaram o local, mas ‘Miky’ regressou no dia seguinte e escavou um buraco para esconder o corpo de ‘Ferro-velho’, tendo-o deixado coberto com ervas e silvas.
AFASTARAM-SE DE PROPÓSITO
Para que não fosse possível estabelecer uma ligação entre eles, os dois homicidas (que estão em prisão preventiva) combinaram então que ‘Miky’ não voltaria a frequentar a mercearia de ‘Tina’ nem a ajudaria no tráfico. A 16 de Julho de 2009, numa rusga ao estabelecimento, a Judiciária apreendeu uma grande quantidade de heroína e cocaína pronta para vender, quase três mil euros em dinheiro, muitos objectos de ouro e prata e várias munições de diversos calibres. Exames balísticos revelaram semelhanças com os chumbos que foram retirados do cadáver de António Mendes, e a mulher acabou por confessar o crime. Já ‘Miky’ nega qualquer envolvimento no crime, limitando-se a confirmar que os três estiveram no local, na noite do homicídio, mas para um negócio de droga. Segundo referiu, ‘Ferro-velho’ entrou no carro dos outros traficantes para experimentar heroína, tendo seguido com eles. Foi-se embora com ‘Tina’ e nunca mais viu a vítima.
Correio da Manha
Assassinado por dois traficantes
Um homem e uma mulher que se dedicavam ao tráfico de droga na Cova da Moura, Amadora, começam hoje a ser julgados no Tribunal do Cartaxo pelo homicídio de um toxicodependente de 36 anos que os ajudava no negócio. António Mendes, conhecido por ‘Ferro-velho’, foi espancado com uma soqueira de ferro e atingido na cabeça com um tiro de caçadeira, tendo o corpo sido enterrado num descampado na Quinta da Torre Bela, em Aveiras de Cima, Azambuja. O homicídio ocorreu em Fevereiro de 2009, no dia de Carnaval – e o cadáver foi descoberto quatro dias depois, pelos cães de um pastor de ovelhas.
Segundo a acusação, o negócio do tráfico era liderado pela arguida, cabo-verdiana de 44 anos, conhecida por ‘Tina’, na sua mercearia na rua do Vale, Cova da Moura. O outro arguido, ‘Miky’, angolano de 35 anos, e a vítima traficavam por sua conta e angariavam clientes. No início do ano passado, ‘Tina’ esteve doente e internada um mês, tendo confiado a gestão do negócio a ‘Ferro-velho’ – mas quando regressou, descobriu que este lhe teria roubado 15 mil euros em dinheiro do tráfico de droga.
Dias depois, os dois arguidos decidiram dar-lhe uma lição, levando-o para um descampado na Quinta da Torre Bela. A mulher aguardou no carro e o cúmplice espancou a vítima com uma soqueira de ferro e deu-lhe um tiro de caçadeira na cabeça. Abandonaram o local, mas ‘Miky’ regressou no dia seguinte e escavou um buraco para esconder o corpo de ‘Ferro-velho’, tendo-o deixado coberto com ervas e silvas.
AFASTARAM-SE DE PROPÓSITO
Para que não fosse possível estabelecer uma ligação entre eles, os dois homicidas (que estão em prisão preventiva) combinaram então que ‘Miky’ não voltaria a frequentar a mercearia de ‘Tina’ nem a ajudaria no tráfico. A 16 de Julho de 2009, numa rusga ao estabelecimento, a Judiciária apreendeu uma grande quantidade de heroína e cocaína pronta para vender, quase três mil euros em dinheiro, muitos objectos de ouro e prata e várias munições de diversos calibres. Exames balísticos revelaram semelhanças com os chumbos que foram retirados do cadáver de António Mendes, e a mulher acabou por confessar o crime. Já ‘Miky’ nega qualquer envolvimento no crime, limitando-se a confirmar que os três estiveram no local, na noite do homicídio, mas para um negócio de droga. Segundo referiu, ‘Ferro-velho’ entrou no carro dos outros traficantes para experimentar heroína, tendo seguido com eles. Foi-se embora com ‘Tina’ e nunca mais viu a vítima.
Correio da Manha