Rotertinho
GF Ouro
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Wulff, governador da Baixa-Saxónica, pede uma profunda análise do que se passou
Governadores regionais da CDU de Angela Merkel descontentes
Governadores regionais do partido alemão de Ângela Merkel pedem uma mudança de rumo, depois da dura derrota nas eleições na Renânia do Norte Westfália.
Após este desaire que significou uma perda superior a 10 pontos percentuais em relação às anteriores eleições e a maioria absoluta com os liberais (FDP) para governar o estado federado mais populoso da Alemanha, surgiram as primeiras criticas provenientes dos governadores do Sarre, Peter Mueller, e da Baixa-Saxónica, Christian Wulff admitiu que as coisas não podem continuar iguais na coligação em Berlim.
Merkel vê-se assim prejudicada nas regionais ao perder a maioria de dois lugares no Bundesrat (Conselho Federal), segunda Câmara legislativa e pode comprometer futuramente alguns projectos da sua legislatura.
Segundo a agência Lusa, Wulff deseja conhecer os motivos que estiveram na perda de um milhão de eleitores e afirma que "o governo federal tem de levar mais a sério do que até agora os anseios de consolidação orçamental dos eleitores".
Para o líder do Sarre, os resultados naquele estado não são satisfatórios para um partido de massas e espera “que os liberais agora tomem consciência da situação”.
Horst Seehofer, dirigente dos democratas cristãos da Baviera (CSU), exige a manutenção do programa eleitoral do governo, defendendo a reforma fiscal mas adaptada às novas circunstância “no tempo e no volume”.
Outras vozes do partido manifestaram-se publicamente, exigindo a mudança de rumo do governo central, aumento de impostos de modo a combater a crise na zona euro.
Correio da Manha
Governadores regionais da CDU de Angela Merkel descontentes
Governadores regionais do partido alemão de Ângela Merkel pedem uma mudança de rumo, depois da dura derrota nas eleições na Renânia do Norte Westfália.
Após este desaire que significou uma perda superior a 10 pontos percentuais em relação às anteriores eleições e a maioria absoluta com os liberais (FDP) para governar o estado federado mais populoso da Alemanha, surgiram as primeiras criticas provenientes dos governadores do Sarre, Peter Mueller, e da Baixa-Saxónica, Christian Wulff admitiu que as coisas não podem continuar iguais na coligação em Berlim.
Merkel vê-se assim prejudicada nas regionais ao perder a maioria de dois lugares no Bundesrat (Conselho Federal), segunda Câmara legislativa e pode comprometer futuramente alguns projectos da sua legislatura.
Segundo a agência Lusa, Wulff deseja conhecer os motivos que estiveram na perda de um milhão de eleitores e afirma que "o governo federal tem de levar mais a sério do que até agora os anseios de consolidação orçamental dos eleitores".
Para o líder do Sarre, os resultados naquele estado não são satisfatórios para um partido de massas e espera “que os liberais agora tomem consciência da situação”.
Horst Seehofer, dirigente dos democratas cristãos da Baviera (CSU), exige a manutenção do programa eleitoral do governo, defendendo a reforma fiscal mas adaptada às novas circunstância “no tempo e no volume”.
Outras vozes do partido manifestaram-se publicamente, exigindo a mudança de rumo do governo central, aumento de impostos de modo a combater a crise na zona euro.
Correio da Manha