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Betta, Combatente

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Família: Anabantídeos


Nome comum: Betta, Combatente


Nome científico: Betta splendens



Foto: cbs.bettas.org






Distribuição Geográfica: Tailândia.


Comprimento em adulto: 60 mm.


Tamanho do aquário:


Temperatura da água: 27º C


PH: 6.8 - 7.0


GH:


Características: O Betta é também vulgarmente conhecido por "Combatente". São peixes sociáveis com outras espécies, mas nunca se devem manter dois machos juntos no mesmo aquário, pois aí eles irão "combater" até à morte, daí a razão do seu nome vulgar. Quanto às fêmeas, são sociáveis entre si, desde que sejam mantidas juntas desde pequenas. É muito comum vê-los nas lojas, dentro de pequenas caixas, e isso é apenas pela razão de isolar os machos, para que eles não lutem, pois o Betta não gosta desse isolamento em espaços minúsculos, e é mesmo um peixe indicado para aquários comunitários espaçosos (um macho e várias fêmeas), juntamente com outros peixes pacíficos. Como todos os anabantídeos, o Betta é um labirintídeo, ou seja, possui um órgão que lhe permite a respiração em águas pouco oxigenadas (o labirinto).


Alimentação: Quanto à alimentação, podemos servir-lhes flocos ou outro tipo de alimentos secos ou liofilizados, mas se for possível, os Bettas gostam de alimentos vivos ou congelados (larvas de insectos, artémia ou tubifex).


Reprodução: A reprodução no aquário é relativamente fácil, o macho constrói um ninho de bolhas à superfície onde vão ser colocados os ovos durante o período da postura. Depois, as fêmeas devem ser retiradas e ficar apenas o macho a guardar o ninho e, depois, os recém-nascidos

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A Reprodução do Betta splendens

A Reprodução do Betta splendens

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A reprodução do betta pelo que muitos acham, não é difícil e sim uma das mais fantásticas. Ela pode ser conseguida por qualquer aquarista que possua algum conhecimento do assunto. É necessário apenas, que se siga algumas regras básicas para não se ter problemas.

Para começar, se pretendemos produzir uma bela espécie e manter uma boa linhagem, evidentemente os progenitores devem ser de boa linhagem. Escolha um macho forte e vigoroso a seu gosto, que esteja sempre ativo e lúcido. E também uma fêmea de sua escolha, que esteja pronta para a reprodução.

Como distinguir uma fêmea preparada ou não para a reprodução? Basta verificar se há um pontinho branco para fora, logo abaixo das barbatanas pélvicas, e que esteja também redondinha e com boa aparência.

É bom que este casal, seja alimentado de preferência com comida viva e variada como tubifex, artêmia ou até mesmo larva de mosquito.

É necessário ainda, que a fêmea seja menor que o macho ou teremos problemas, pois na hora de fecundação o macho ficará impossibilitado de envolve-la em um abraço, se ela for maior. Se este casal se der bem poderá ser usado para novas reproduções.

Há criadores que usam aquários de 8 litros, outros de 45 litros, mas no nosso caso usaremos um aquário de 20 litros, por ser de bom manejo e de menor custo. Utilize uma luminária com uma lâmpada incandescente de 25 watts.

• Se necessário um aquecedor de 10 watts.

• Um maço de cabomba, elódea ou até mesmo samambaias flutuantes.

• Água descansada por uns 2 dias, com altura de 15 cm. O aquário não deve conter cascalho ou nenhum tipo de areia para que os ovos não se percam entre as pedras, caso contrário ficarão no fundo e fungarão.

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Se a base do aquário, a estante, for clara ou branca, devemos providenciar uma cartolina ou papel, escuro ou preto, para dar contraste com os ovos brancos e que o macho os possa ver melhor e mais rápido que a fêmea, pois dependendo da fêmea, da sua personalidade, ela poderá comê-los ou pelo contrário ajudar o macho na colocação deles no ninho como acontece às vezes.

Após tudo pronto coloque o aquário de preferência em um lugar tranquilo para que o casal não se assuste. Coloque então o macho e logo após a fêmea em banho maria, dentro de um pote de vidro qualquer transparente, afim de que o macho não a mate, pois de início ele não a reconhecerá como fêmea. Logo ele abrirá suas grandes barbatanas, rodeando o vidro, e em seguida cortejando-a. A partir daí, começa a fazer um ninho, este consiste de minúsculas bolhas de ar revestidas por um muco salivar, que as torna adesivas.

Ao fim do dia, em algum lugar do aquário, na superfície, haverá um ninho de uns 8 cm de diâmetro. Eu aconselho soltar a fêmea no dia seguinte, mas não há problema em soltá-la antes, só é preciso que o ninho tenha um certo tamanho. Caso contrário espere que ele faça o ninho ou senão ao final de três dias, troque o macho, tampe o aquário, e verifique a temperatura, estabilizando em 30 graus. Isto é muito raro acontecer, você precisa conhecer seus machos, há alguns que constroem ninhos enormes, e outros pequenos. Depende da personalidade de cada betta. O certo é usarmos casais jovens, pois são melhores reprodutores.

Feito isso, soltamos a fêmea. Não se assuste, pois de início o macho irá persegui-la constantemente, chegando a machucá-la. Por isso são necessários os tufos de plantas, para que ela se esconda até que esteja apta à desovar.

Ao fim da tarde, a fêmea parecerá bem maltratada, e entre 24 a 49 horas ela aceitará o macho e irá de encontro a ele, abaixo do ninho. Se isso não ocorrer em 48 horas, troque a fêmea.

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Ele então a envolverá em um maravilhoso abraço, brilhante aos nossos olhos. Após o abraço o macho ficará atento para os ovos que cairem dela. Nos primeiros abraços nenhum ovo se soltará, somente após o sexto, sétimo abraço ou até mesmo antes. Começarão a se desprender pequeninos ovos de cor branca e rapidamente o macho os pegará com a boca e os colocará no ninho um a um, em cada bolha do mesmo. O número de ovos soltos pela fêmea aumentará a cada abraço até chegar ao número de 20 a 50 por abraço.

Isto se repete durante horas, e após a fecundação, o macho começa a ignorar a fêmea, que passa a ter um apetite especial pelos ovos. Ele começará a mordiscá-la, machucando-a, mantendo ela longe do ninho. Este ficará aos cuidados do macho.

Nessa hora devemos retirar a fêmea, pois seu papel na reprodução termina por aí, antes que o macho a mate.

A eclosão se dá por fim de 24 horas, os alevinos nascem e ficam pendurados no ninho, na posição vertical. O macho, como pai, manterá a prole junta, tomando cuidado para que nenhum alevino caia para o fundo. Os alevinos se alimentarão do saco vitelino que eles carregam durante três dias. Após esses dias devemos retirar o macho que perderá o interesse pela prole, podendo até comê-los.

O melhor alimento para esses alevinos são os nauplios de artêmia salina recém-nascidas. Para alimentá-los devemos colocar um pouco em cada canto do aquário, pois os alevinos de betta são lentos e não correm atrás do seu alimento.

Devemos aumentar a quantidade de acordo com seu crescimento.

O crescimento da ninhada é rápido e irregular, por isso ao fim de um mês devemos separar os maiores, por existir entre eles o canibalismo.

Com três meses de idade, podemos separar os machos em potes de vidro, dando a eles o melhor alimento, trocando sua água a cada três dias. Com isso eles rapidamente atingirão seu explendor tornando-se belíssimos bettas. Nessa hora devemos fazer a seleção dos machos mais bonitos e grandes de sua escolha para reproduções futuras.

No decorrer da reprodução, faça anotações, que serão de muita utilidade no futuro, como: Data da postura, Data da eclosão, número aproximado de ovos, alevinos, quantidade de machos e fêmeas numa ninhada, tempo de crescimento, e etc.

Caso não consiga tente novamente, nunca desista, troque idéias com colegas ou criadores, pois nada é impossível, muito menos a reprodução desse belíssimo peixe ornamental que é o BETTA SPLENDENS.


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Fonte: Revista Aquarista Jr. nr. 1
Retirado:peixesornamentais.info
 
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