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Ministro da Economia garante que Energie não terá de sair

maioritelia

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O ministro da Economia garantiu hoje que se empresa portuguesa de painéis termodinâmicos Energie cumprir os requisitos poderá integrar a curto prazo o Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE) e não sairá de Portugal por ação do Estado.
Em entrevista à Lusa, o presidente da produtora portuguesa de painéis termodinâmicos Energie, que emprega 50 pessoas na Póvoa de Varzim, disse que a empresa pode sair do país até ao verão se até ao final deste mês não integrar o SCE.

"Se até fim de maio não tiver o SCE [Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios] irei rescindir contrato com 12 dos meus funcionários para aligeirar a estrutura e, o mais tardar até ao verão, tomamos a decisão de vender a empresa ou de nos deslocalizarmos", afirmou Luís Rocha.

Questionado pelos jornalistas, Viera da Silva declarou que estão a ser cumpridos os "requisitos normais" e que se está "a trabalhar para que se, obviamente a empresa estiver em condições e se estiver a produzir aquilo que se comprometeu (…), naturalmente que será certificada, num menor espaço de tempo possível".
À margem da inauguração de um novo parque eólico criado na zona de Lagos, Algarve, o ministro Vieira da Silva reiterou que "vai ser dada uma resposta em tempo útil" e que não se trata de uma questão burocrática, mas sim de "uma questão técnica que está a ser avaliada".

"Se as condições forem cumpridas, obviamente que a empresa não sairá de Portugal por ação do Estado", acrescentou Vieira da Silva.

O presidente da produtora de painéis termodinâmicos Energie denunciou hoje "claros conflitos de interesses nos institutos públicos" do setor energético, atribuindo-lhes a polémica que rodeou a empresa no ano passado e que a "impede de crescer" em Portugal.

"Há pessoas que trabalham em alguns organismos e institutos públicos e ao mesmo tempo em empresas nossas concorrentes e que fazem pressão e todo o tipo de malabarismos para não se cumprir a lei e excluírem a Energie. Foi isso que aconteceu", afirmou Luís Rocha.

dn.
 
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