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“Mandato do líder é de quatro anos”

Rotertinho

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Eleições: António José Seguro disponível para ser candidato
“Mandato do líder é de quatro anos”

Neste momento há um líder, que é primeiro-ministro, e que tem um mandato para quatro anos". António José Seguro recusou, desta forma, a intenção de avançar com uma candidatura à liderança socialista a curto prazo. Ao CM, o deputado do PS garantiu ainda: "Quando chegar o momento, assumirei as minhas responsabilidades".

Apontado como um dos mais prováveis sucessores de José Sócrates na liderança do PS, António José Seguro assumiu este fim-de--semana, numa entrevista ao semanário ‘Expresso’, estar preparado para ocupar o cargo de secretário-geral, ao contrário do que aconteceu em 2004. Mas insistiu: 'Este não é o momento'.

Questionado pelo CM sobre o facto de manifestar esta disponibilidade numa altura em que o Governo apresentou polémicas medidas de austeridade, Seguro garantiu: 'É pura coincidência'. 'A entrevista foi cedida ainda antes de serem conhecidas as medidas', assegurou o deputado, que tem sido uma voz crítica do actual Governo.

No PS, são muitos os que se desdobram em elogios às qualidades de António José Seguro, assim como à capacidade do deputado para assumir a liderança do partido. Mas todos estão de acordo com o facto de este não ser o timming para discutir sucessões.

'Não é tempo de nos preocuparmos com isso. O PS tem a sua liderança bem resolvida', disse ao CM o deputado do PS Vera Jardim, considerando, porém, que 'António José Seguro é novo, tem uma longa carreira, e aspira à liderança do PS no futuro'.

O líder do PS-Setúbal, Vítor Ramalho, tem a mesma opinião. 'É sempre uma pessoa com que o PS conta'. O responsável considera, contudo, que neste momento o PS deve concentrar-se no País. 'Não vejo que a questão da sucessão do partido se coloque de imediato. Por outro lado, também sei que o partido não é uma monarquia. Mas o PS tem um processo eleitoral que coincide com o congresso que só terá lugar daqui a um ano, após as eleições Presidenciais', lembrou Vítor Ramalho ao CM.

PEDROSO CONTRA 'PERSONALIZAÇÃO EXCESSIVA' DO PS

O socialista Paulo Pedroso criticou ontem a 'excessiva personalização' do PS de José Sócrates e defendeu que o líder devia fazer um esforço de reforma interna para reflexão, debate e regeneração. 'Era importante que o PS tivesse a percepção de que, em democracia, não há nenhum ciclo de poder que seja eterno e de que preparar a sua regeneração permanentemente faz parte da missão da direcção', afirmou Pedroso. 'É saudável que o líder de um partido não tenha medo da sua sombra', acrescentou o ex-ministro e ex-deputado.

PORMENORES

CANDIDATOS

Apesar de nada ser oficial, já se perfilam outros candidatos à liderança do PS pós-Sócrates. Entre eles, estão nomes como o de António Costa, Carlos César e António Vitorino.

OPOSIÇÃO

Considerado o líder da oposição interna no PS a Sócrates, António José Seguro admitiu a semana passada que não é altura para discutir a governação. Mas avisou na Comissão Política que a discussão terá de ser feita.


Correio da Manha
 
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