Rotertinho
GF Ouro
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Lisboa: Jovem de 16 anos terá passado os últimos seis fechado em casa
Constrói bomba com filmes e séries de TV
Durante seis anos Yevhenty viveu enclausurado dentro da casa dos próprios pais. Proibido de sair à rua, o único contacto com o mundo exterior era através da televisão. E foi assim que o jovem de 16 anos estudou a melhor forma de sair do seu cárcere. Aprendeu a fazer um engenho incendiário através de programas televisivos, essencialmente filmes e séries, confessa, e assim planeou a morte dos próprios pais, marcada para a madrugada de terça-feira, na travessa de Campo de Ourique, em Lisboa.
Segundo o CM apurou junto de fonte que está a acompanhar o processo, o rapaz terá dito aos médicos do Hospital de Santa Maria, onde se encontra internado, que não compreendia as razões pelas quais os pais o mantinham preso dentro de casa e, por isso, tomou a decisão drástica. Aprendeu a fazer a bomba através do molde de um cocktail molotov, mas, à falta de gasolina e petróleo, utilizou acetona. O engenho não explodiu e, aterrorizado, Yevhenty atirou-se da janela.
Sabe-se agora que o jovem ainda correu alguns metros, apesar de ferido com gravidade – partiu o braço e sofreu várias escoriações em todo o corpo –, em direcção à avenida Duarte Pacheco, em Campolide.
Por nunca ter saído de casa, o rapaz de 16 anos ficou desorientado na rua e terá sido um morador que, ao ver o jovem ferido e sem saber explicar para onde se dirigia, chamou a Polícia. Foram dois agentes da esquadra da PSP de Campolide que encaminharam Yevhenty ao hospital. O jovem mantém-se internado no serviço de Ortopedia de Santa Maria, apurou o CM.
PORMENORES
COMISSÃO
A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco não conhecia a situação do rapaz de 16 anos e o processo começou a decorrer na terça.
JUSTIÇA
Cabe agora à Justiça decidir, se se comprovar a veracidade das declarações de Yevhenty, se o jovem ucraniano é institucionalizado ou permanece com os pais.
PROIBIÇÃO
Os pais do jovem estão proibidos de manter qualquer contacto com o filho. Segundo vizinhos, vivem num quadro de alcoolismo e violência.
Correio da Manha
Constrói bomba com filmes e séries de TV
Durante seis anos Yevhenty viveu enclausurado dentro da casa dos próprios pais. Proibido de sair à rua, o único contacto com o mundo exterior era através da televisão. E foi assim que o jovem de 16 anos estudou a melhor forma de sair do seu cárcere. Aprendeu a fazer um engenho incendiário através de programas televisivos, essencialmente filmes e séries, confessa, e assim planeou a morte dos próprios pais, marcada para a madrugada de terça-feira, na travessa de Campo de Ourique, em Lisboa.
Segundo o CM apurou junto de fonte que está a acompanhar o processo, o rapaz terá dito aos médicos do Hospital de Santa Maria, onde se encontra internado, que não compreendia as razões pelas quais os pais o mantinham preso dentro de casa e, por isso, tomou a decisão drástica. Aprendeu a fazer a bomba através do molde de um cocktail molotov, mas, à falta de gasolina e petróleo, utilizou acetona. O engenho não explodiu e, aterrorizado, Yevhenty atirou-se da janela.
Sabe-se agora que o jovem ainda correu alguns metros, apesar de ferido com gravidade – partiu o braço e sofreu várias escoriações em todo o corpo –, em direcção à avenida Duarte Pacheco, em Campolide.
Por nunca ter saído de casa, o rapaz de 16 anos ficou desorientado na rua e terá sido um morador que, ao ver o jovem ferido e sem saber explicar para onde se dirigia, chamou a Polícia. Foram dois agentes da esquadra da PSP de Campolide que encaminharam Yevhenty ao hospital. O jovem mantém-se internado no serviço de Ortopedia de Santa Maria, apurou o CM.
PORMENORES
COMISSÃO
A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco não conhecia a situação do rapaz de 16 anos e o processo começou a decorrer na terça.
JUSTIÇA
Cabe agora à Justiça decidir, se se comprovar a veracidade das declarações de Yevhenty, se o jovem ucraniano é institucionalizado ou permanece com os pais.
PROIBIÇÃO
Os pais do jovem estão proibidos de manter qualquer contacto com o filho. Segundo vizinhos, vivem num quadro de alcoolismo e violência.
Correio da Manha