Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,883
- Gostos Recebidos
- 8
Sintra: Dois polícias dispararam “para o ar” e não sabem quem acertou
Fugitivo baleado
Os agentes da PSP procuravam um assaltante com mandado de detenção pendente, mas esbarraram noutro jovem, que disse não ter identificação consigo. Acompanharam-no até ao prédio onde dizia viver, em Pendão, Queluz, mas ‘fintou’ os dois polícias logo à entrada do edifício, anteontem à noite: fechou-lhes a porta na cara e, pela saída das traseiras, voltou à rua. Correu centenas de metros, saltou a vedação para a linha do comboio e enfiou pelos carris no sentido Lisboa-Sintra, até que os agentes, já exaustos, lhe acertaram por trás com um tiro numa perna.
Mas nem assim o conseguiram parar. Coxo e ferido, com um buraco de bala que entrou e saiu da perna, o jovem arrastou-se o mais rápido que pôde durante outras centenas de metros, até que se deitou numa berma a tentar esconder-se. Sem sucesso. Acabou detido e está no hospital a recuperar do ferimento. Quanto aos agentes, dizem não saber quem atingiu o fugitivo: segundo eles, dispararam os dois para o ar, só para intimidar. Não explicam como é que a bala de 9 mm foi atingir o suspeito numa perna, quando este corria à frente deles.
O baleado vive com a mãe e, enquanto os agentes o acompanhavam, terá sido ela a abrir a porta do prédio. O jovem foi à frente e fechou a porta com força. Escapou pelas traseiras e a fuga envolveu a descida de uma encosta e corrida sobre a linha do comboio. Ambos os polícias dispararam, mas não se sabe qual: a bala entrou e saiu da perna, está desaparecida e não se pode aferir a que arma pertencia.
Quanto ao jovem, em nome de quem a PSP diz também existir um mandado pendente, foi encontrado numa berma e detido – está internado no Hospital Amadora--Sintra. Tinha ainda um golpe nas costas, feito na porta do prédio.
O CM contactou as Relações Públicas da PSP, que disseram ontem não ter informações sobre o caso.
PORMENORES
INVESTIGAÇÃO
Uma vez que a perseguição policial terminou com um ferido com uma arma de fogo, neste caso na perna, a investigação ao incidente passou para a alçada da Polícia Judiciária de Lisboa, que terá estado no local a recolher indícios e testemunhos.
HOSPITAL
Quanto ao jovem atingido a tiro, recebeu tratamento hospitalar no Hospital Amadora--Sintra, onde permanece internado sob vigilância policial. Ao que o CM apurou, o ferimento não é grave. Será ouvido depois de receber alta devido ao mandado de captura que terá pendente.
INQUÉRITO
Os dois agentes da PSP terão de prestar declarações à Judiciária, mas serão ouvidos ainda por um elemento da Inspecção-Geral da Administração Interna. Nestes casos, é desde logo aberto um inquérito para avaliar a actuação dos polícias em causa.
Correio da Manha
Fugitivo baleado
Os agentes da PSP procuravam um assaltante com mandado de detenção pendente, mas esbarraram noutro jovem, que disse não ter identificação consigo. Acompanharam-no até ao prédio onde dizia viver, em Pendão, Queluz, mas ‘fintou’ os dois polícias logo à entrada do edifício, anteontem à noite: fechou-lhes a porta na cara e, pela saída das traseiras, voltou à rua. Correu centenas de metros, saltou a vedação para a linha do comboio e enfiou pelos carris no sentido Lisboa-Sintra, até que os agentes, já exaustos, lhe acertaram por trás com um tiro numa perna.
Mas nem assim o conseguiram parar. Coxo e ferido, com um buraco de bala que entrou e saiu da perna, o jovem arrastou-se o mais rápido que pôde durante outras centenas de metros, até que se deitou numa berma a tentar esconder-se. Sem sucesso. Acabou detido e está no hospital a recuperar do ferimento. Quanto aos agentes, dizem não saber quem atingiu o fugitivo: segundo eles, dispararam os dois para o ar, só para intimidar. Não explicam como é que a bala de 9 mm foi atingir o suspeito numa perna, quando este corria à frente deles.
O baleado vive com a mãe e, enquanto os agentes o acompanhavam, terá sido ela a abrir a porta do prédio. O jovem foi à frente e fechou a porta com força. Escapou pelas traseiras e a fuga envolveu a descida de uma encosta e corrida sobre a linha do comboio. Ambos os polícias dispararam, mas não se sabe qual: a bala entrou e saiu da perna, está desaparecida e não se pode aferir a que arma pertencia.
Quanto ao jovem, em nome de quem a PSP diz também existir um mandado pendente, foi encontrado numa berma e detido – está internado no Hospital Amadora--Sintra. Tinha ainda um golpe nas costas, feito na porta do prédio.
O CM contactou as Relações Públicas da PSP, que disseram ontem não ter informações sobre o caso.
PORMENORES
INVESTIGAÇÃO
Uma vez que a perseguição policial terminou com um ferido com uma arma de fogo, neste caso na perna, a investigação ao incidente passou para a alçada da Polícia Judiciária de Lisboa, que terá estado no local a recolher indícios e testemunhos.
HOSPITAL
Quanto ao jovem atingido a tiro, recebeu tratamento hospitalar no Hospital Amadora--Sintra, onde permanece internado sob vigilância policial. Ao que o CM apurou, o ferimento não é grave. Será ouvido depois de receber alta devido ao mandado de captura que terá pendente.
INQUÉRITO
Os dois agentes da PSP terão de prestar declarações à Judiciária, mas serão ouvidos ainda por um elemento da Inspecção-Geral da Administração Interna. Nestes casos, é desde logo aberto um inquérito para avaliar a actuação dos polícias em causa.
Correio da Manha