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Fugitivo baleado

Rotertinho

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Sintra: Dois polícias dispararam “para o ar” e não sabem quem acertou
Fugitivo baleado

Os agentes da PSP procuravam um assaltante com mandado de detenção pendente, mas esbarraram noutro jovem, que disse não ter identificação consigo. Acompanharam-no até ao prédio onde dizia viver, em Pendão, Queluz, mas ‘fintou’ os dois polícias logo à entrada do edifício, anteontem à noite: fechou-lhes a porta na cara e, pela saída das traseiras, voltou à rua. Correu centenas de metros, saltou a vedação para a linha do comboio e enfiou pelos carris no sentido Lisboa-Sintra, até que os agentes, já exaustos, lhe acertaram por trás com um tiro numa perna.

Mas nem assim o conseguiram parar. Coxo e ferido, com um buraco de bala que entrou e saiu da perna, o jovem arrastou-se o mais rápido que pôde durante outras centenas de metros, até que se deitou numa berma a tentar esconder-se. Sem sucesso. Acabou detido e está no hospital a recuperar do ferimento. Quanto aos agentes, dizem não saber quem atingiu o fugitivo: segundo eles, dispararam os dois para o ar, só para intimidar. Não explicam como é que a bala de 9 mm foi atingir o suspeito numa perna, quando este corria à frente deles.

O baleado vive com a mãe e, enquanto os agentes o acompanhavam, terá sido ela a abrir a porta do prédio. O jovem foi à frente e fechou a porta com força. Escapou pelas traseiras e a fuga envolveu a descida de uma encosta e corrida sobre a linha do comboio. Ambos os polícias dispararam, mas não se sabe qual: a bala entrou e saiu da perna, está desaparecida e não se pode aferir a que arma pertencia.

Quanto ao jovem, em nome de quem a PSP diz também existir um mandado pendente, foi encontrado numa berma e detido – está internado no Hospital Amadora--Sintra. Tinha ainda um golpe nas costas, feito na porta do prédio.

O CM contactou as Relações Públicas da PSP, que disseram ontem não ter informações sobre o caso.

PORMENORES

INVESTIGAÇÃO

Uma vez que a perseguição policial terminou com um ferido com uma arma de fogo, neste caso na perna, a investigação ao incidente passou para a alçada da Polícia Judiciária de Lisboa, que terá estado no local a recolher indícios e testemunhos.

HOSPITAL

Quanto ao jovem atingido a tiro, recebeu tratamento hospitalar no Hospital Amadora--Sintra, onde permanece internado sob vigilância policial. Ao que o CM apurou, o ferimento não é grave. Será ouvido depois de receber alta devido ao mandado de captura que terá pendente.

INQUÉRITO

Os dois agentes da PSP terão de prestar declarações à Judiciária, mas serão ouvidos ainda por um elemento da Inspecção-Geral da Administração Interna. Nestes casos, é desde logo aberto um inquérito para avaliar a actuação dos polícias em causa.


Correio da Manha
 
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