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Álvaro Cunhal: “Nem Deus, nem demónio”

Rotertinho

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Livro: Ex-militante do PCP Carlos Brito lança memórias
Álvaro Cunhal: “Nem Deus, nem demónio”

São mais de trezentas páginas de memórias que abordam 33 anos de percurso em que se cruzam Álvaro Cunhal e Carlos Brito. O ex-militante do PCP decidiu escrever ‘Álvaro Cunhal, sete fôlegos de um combatente’.

Ao CM, Carlos Brito explicou que decidiu relatar o pensamento e as palavras do antigo secretário--geral do PCP. "Não bato em Cunhal. (...) Não faço aquelas avaliações absolutas: Nem Deus, nem demónio", sublinha.

"Os sete fôlegos são uma maneira de tratar o pensamento de Álvaro Cunhal", começa por explicar Carlos Brito, ex-líder parlamentar, a quem foi decretada suspensão de militância por dez meses, e que se afastou do partido em 2002.

O ex-dirigente explica que procurou dar "uma visão mais humanizada do que as pessoas têm dele [Cunhal]". Questionado pelo CM se Álvaro Cunhal precisava de ser humanizado, o escritor argumenta: "Não está conhecida a complexidade da sua personalidade. Há pessoas que o vêem como uma figura muito austera, muito severa. Mas também tinha humor." Em suma, Carlos Brito procura "tratá--lo de uma forma dialéctica, nos seus grandes méritos, mas também nos deméritos". Diz que Cunhal não era estalinista e relata o que classifica de "impulsos ideológicos, particularmente quando estava num grande aperto". O regresso de Álvaro Cunhal – depois de se ter afastado –, algures em 1998, levou o ex-militante Carlos Brito a hesitar em escrever o oitavo fôlego. "Defensivo, virado para o partido", analisou.

PORMENORES

MANUEL ALEGRE

O candidato presidencial às eleições de 2011 apresentará a obra de Carlos Brito, no dia 27 de Maio, em Lisboa, ao lado de AntónioBorges Coelho.

AMIGO

Carlos Brito explica que escolheu Manuel Alegre para apresentar ‘Sete fôlegos de um combatente’ por conhecer os seus protagonistas. Além disso "é um amigo".

APOIANTE

Em Janeiro, quando Manuel Alegre anunciou, no Algarve, a disponibilidade para concorrer a Belém, Carlos Brito fez questão de estar presente.


Correio da Manha
 
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