Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,883
- Gostos Recebidos
- 8
Parlamento: Rejeitada primeira moção de censura a Executivo minoritário
Partidos de direita seguram Governo
A continuidade de José Sócrates no Governo foi ontem assegurada pelos partidos de direita, com PSD e CDS-PP a absterem-se na votação da moção de censura ao Executivo, apresentada pelo PCP. O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, considerou que esta votação formalizou a ‘aliança’ entre os social-democratas e o Governo mas prometeu que a censura ao actual Executivo vai continuar.
'Esta moção de censura é oportuna porque dá resposta à ofensiva do Governo, do PSD e da política de direita, uma resposta que antes e depois deste debate, particularmente na manifestação do dia 29 de Maio, convocada pela CGTP, continua lá fora', garantiu Bernardino Soares na intervenção de encerramento do debate. Mais longe nas críticas à Direita foi o também deputado do PCP António Filipe: 'O PSD também está confrontado com esta moção', afirmou.
Em defesa dos social-democratas, o líder da bancada laranja, Miguel Macedo, afirmou que o partido 'nunca será muleta do Governo', para esclarecer que o acordo serviu apenas para dar 'a mão ao País'. E deixou um recado ao Executivo: 'Este é um acordo que tem um prazo de validade, ele incide em medidas concretas para 2010, com consequências até 2011'. E assegurou: 'Seremos exigentes na avaliação da execução desse acordo.'
Já o líder do CDS-PP, Paulo Portas, centrou o ataque ao Governo nas contradições sobre o aumento de impostos, questionando o primeiro-ministro 'sobre o valor que dá à palavra dada'.
Mas a abstenção do PSD e do CDS-PP, embora favorável ao Governo, não agradou a José Sócrates.'É preciso dizer que os partidos que se situam à direita neste hemiciclo, ao optarem pela abstenção, perdem uma oportunidade soberana pa-ra serem totalmente claros na recusa do oportunismo e da instabilidade política', considerou o primeiro-ministro, que acusou o PCP e o BE – que também votou favoravelmente a moção de censura – de 'irresponsabilidade' por quererem 'lançar o País numa crise política'.
PASSOS COELHO CONTRA ABERTUDA DE CRISE POLÍTICA
O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, justificou ontem a abstenção dos social-democratas na moção de censura ao Governo afirmando que 'o PSD não é um partido de apoio ao PS' e considerou inviável governarem juntos, pois os 'principais negociadores têm uma visão oposta'.
O PSD entendeu que não tinha de 'estar a viabilizar a moção de censura' porque 'votar favoravelmente corresponderia a abrir uma crise política no País e não faz nenhum sentido abrir uma nesta altura', explicou o líder social-democrata.
PORMENORES
ASSIS ATACA
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, manifestou 'sérias dúvidas' sobre o empenho do PSD em apoiar as medidas do Executivo, colocando a hipótese de este ser 'puro oportunismo'.
VOTAÇÃO FINAL
A moção de censura do PCP ao Governo foi ontem rejeitada com os votos contra do PS, as abstenções do PSD e do CDS e os votos favoráveis dos comunistas, do BE e de Os Verdes.
Correio da Manha
Partidos de direita seguram Governo
A continuidade de José Sócrates no Governo foi ontem assegurada pelos partidos de direita, com PSD e CDS-PP a absterem-se na votação da moção de censura ao Executivo, apresentada pelo PCP. O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, considerou que esta votação formalizou a ‘aliança’ entre os social-democratas e o Governo mas prometeu que a censura ao actual Executivo vai continuar.
'Esta moção de censura é oportuna porque dá resposta à ofensiva do Governo, do PSD e da política de direita, uma resposta que antes e depois deste debate, particularmente na manifestação do dia 29 de Maio, convocada pela CGTP, continua lá fora', garantiu Bernardino Soares na intervenção de encerramento do debate. Mais longe nas críticas à Direita foi o também deputado do PCP António Filipe: 'O PSD também está confrontado com esta moção', afirmou.
Em defesa dos social-democratas, o líder da bancada laranja, Miguel Macedo, afirmou que o partido 'nunca será muleta do Governo', para esclarecer que o acordo serviu apenas para dar 'a mão ao País'. E deixou um recado ao Executivo: 'Este é um acordo que tem um prazo de validade, ele incide em medidas concretas para 2010, com consequências até 2011'. E assegurou: 'Seremos exigentes na avaliação da execução desse acordo.'
Já o líder do CDS-PP, Paulo Portas, centrou o ataque ao Governo nas contradições sobre o aumento de impostos, questionando o primeiro-ministro 'sobre o valor que dá à palavra dada'.
Mas a abstenção do PSD e do CDS-PP, embora favorável ao Governo, não agradou a José Sócrates.'É preciso dizer que os partidos que se situam à direita neste hemiciclo, ao optarem pela abstenção, perdem uma oportunidade soberana pa-ra serem totalmente claros na recusa do oportunismo e da instabilidade política', considerou o primeiro-ministro, que acusou o PCP e o BE – que também votou favoravelmente a moção de censura – de 'irresponsabilidade' por quererem 'lançar o País numa crise política'.
PASSOS COELHO CONTRA ABERTUDA DE CRISE POLÍTICA
O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, justificou ontem a abstenção dos social-democratas na moção de censura ao Governo afirmando que 'o PSD não é um partido de apoio ao PS' e considerou inviável governarem juntos, pois os 'principais negociadores têm uma visão oposta'.
O PSD entendeu que não tinha de 'estar a viabilizar a moção de censura' porque 'votar favoravelmente corresponderia a abrir uma crise política no País e não faz nenhum sentido abrir uma nesta altura', explicou o líder social-democrata.
PORMENORES
ASSIS ATACA
O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, manifestou 'sérias dúvidas' sobre o empenho do PSD em apoiar as medidas do Executivo, colocando a hipótese de este ser 'puro oportunismo'.
VOTAÇÃO FINAL
A moção de censura do PCP ao Governo foi ontem rejeitada com os votos contra do PS, as abstenções do PSD e do CDS e os votos favoráveis dos comunistas, do BE e de Os Verdes.
Correio da Manha