Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
José Sócrates acusa PCP de tentar lançar País para uma crise política
"Esta moção de censura vai ser derrotada, como merece"
José Sócrates acusou esta sexta-feira o PCP de pretender lançar o País numa crise política, quando atravessa uma difícil conjuntura financeira, e de desrespeitar o resultado das eleições legislativas realizadas há seis meses.
Na abertura do debate da moção de censura do PCP ao Governo, na Assembleia da República, o primeiro-ministro acusou ainda o Bloco de Esquerda de 'irresponsabilidade', por se juntar aos comunistas na censura ao executivo.
"Ao juntar-se ao PCP nesta irresponsável moção de censura, o Bloco de Esquerda revela também, com total evidência, que prefere estar de fora do círculo da responsabilidade política nacional", acusou.
PSD e CDS-PP não foram esquecidos na intervenção de José Sócrates, que advertiu ambos os partidos que já anunciaram a sua abstenção face à moção de censura da bancada comunista.
'É preciso dizer que os partidos que se situam à direita neste hemiciclo, ao optarem pela abstenção, perdem uma oportunidade soberana para serem totalmente claros na recusa do oportunismo e da instabilidade política', considerou.
As palavras mais duras do primeiro-ministro foram dirigidas PCP, observando que 'em plena crise nos mercados financeiros, perante um perigoso ataque especulativo e sistémico a toda a zona euro, há um Parlamento - um único Parlamento em toda a Europa - que se reúne para discutir se deve mergulhar o país numa crise política'.
'Para o PCP - por extraordinário que pareça - este é o melhor momento para deitar abaixo o Governo e fazer novas eleições, mesmo apesar de Portugal ter acabado de sair de um ciclo de três actos eleitorais e de estar a pouco mais de seis meses de outras eleições - as eleições para a Presidência da República. Os portugueses julgarão se era mesmo de um debate sobre a conveniência de uma crise política que Portugal agora mais precisava. O país fica a dever mais esta ao PCP', disse, usando um tom crítico.
O líder do executivo voltou a defender que as medidas de austeridade tomadas pelo Governo tiveram o critério "da justiça social, porque procedem a uma justa distribuição de esforços".
O primeiro-ministro procurou ainda defender a tese de que as medidas tomadas visaram assegurar a sustentabilidade do Estado social, "em particular da Segurança Social pública, do Serviço Nacional de Saúde e da escola aberta para todos".
"Esta moção de censura vai ser derrotada, como merece. A sua derrota será a vitória do sentido da responsabilidade e da estabilidade política", considerou Sócrates.
Correio da Manha
"Esta moção de censura vai ser derrotada, como merece"
José Sócrates acusou esta sexta-feira o PCP de pretender lançar o País numa crise política, quando atravessa uma difícil conjuntura financeira, e de desrespeitar o resultado das eleições legislativas realizadas há seis meses.
Na abertura do debate da moção de censura do PCP ao Governo, na Assembleia da República, o primeiro-ministro acusou ainda o Bloco de Esquerda de 'irresponsabilidade', por se juntar aos comunistas na censura ao executivo.
"Ao juntar-se ao PCP nesta irresponsável moção de censura, o Bloco de Esquerda revela também, com total evidência, que prefere estar de fora do círculo da responsabilidade política nacional", acusou.
PSD e CDS-PP não foram esquecidos na intervenção de José Sócrates, que advertiu ambos os partidos que já anunciaram a sua abstenção face à moção de censura da bancada comunista.
'É preciso dizer que os partidos que se situam à direita neste hemiciclo, ao optarem pela abstenção, perdem uma oportunidade soberana para serem totalmente claros na recusa do oportunismo e da instabilidade política', considerou.
As palavras mais duras do primeiro-ministro foram dirigidas PCP, observando que 'em plena crise nos mercados financeiros, perante um perigoso ataque especulativo e sistémico a toda a zona euro, há um Parlamento - um único Parlamento em toda a Europa - que se reúne para discutir se deve mergulhar o país numa crise política'.
'Para o PCP - por extraordinário que pareça - este é o melhor momento para deitar abaixo o Governo e fazer novas eleições, mesmo apesar de Portugal ter acabado de sair de um ciclo de três actos eleitorais e de estar a pouco mais de seis meses de outras eleições - as eleições para a Presidência da República. Os portugueses julgarão se era mesmo de um debate sobre a conveniência de uma crise política que Portugal agora mais precisava. O país fica a dever mais esta ao PCP', disse, usando um tom crítico.
O líder do executivo voltou a defender que as medidas de austeridade tomadas pelo Governo tiveram o critério "da justiça social, porque procedem a uma justa distribuição de esforços".
O primeiro-ministro procurou ainda defender a tese de que as medidas tomadas visaram assegurar a sustentabilidade do Estado social, "em particular da Segurança Social pública, do Serviço Nacional de Saúde e da escola aberta para todos".
"Esta moção de censura vai ser derrotada, como merece. A sua derrota será a vitória do sentido da responsabilidade e da estabilidade política", considerou Sócrates.
Correio da Manha