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Itália também vai apertar o cinto

Rotertinho

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Crise: Governo de Berlusconi anuncia plano de austeridade
Itália também vai apertar o cinto

Seguindo o exemplo de outros países europeus, como Portugal, que se viram obrigados a adoptar medidas drásticas para reduzir os respectivos défices, o governo de Roma anunciou ontem um plano de austeridade, que não contempla no entanto um aumento de impostos, em cumprimento da promessa feita pelo primeiro-ministro Berlusconi. O objectivo é poupar 24 mil milhões de euros até 2012.

Em linhas gerais, o plano de austeridade delineado pelo ministro italiano da Economia, Giulio Tremonti, consiste em conter as despesas públicas, intensificar a luta contra a evasão fiscal e procurar novas receitas.

Concretamente, o governo de Roma vai congelar os salários dos funcionários públicos durante três anos, cortar 10% nos vencimentos dos ministros que aufiram mais de 80 mil euros por ano e também nos dos altos funcionários que ganhem mais de 130 mil euros por ano; os que recebem entre 90 e 130 mil euros/ano receberão menos 5%. Também vai bloquear provisoriamente os pedidos de reforma e reduzir drasticamente as novas contratações, sendo que apenas serão substituídos 20% do total funcionários que saírem da Função Pública entre 2010 e 2013. Os governos locais e os partidos políticos são igualmente afectados pelos cortes.

Para gerar novas receitas, o governo propõe-se a criar mais portagens na cidade, aumentar os impostos sobre as chamadas ‘opções de compra’ de acções bem como sobre os bónus dos administradores de empresas privadas. No que ao combate à fuga fiscal diz respeito, Roma vai obrigar os profissionais a facturarem todos os serviços acima dos três mil euros e restringir os pagamentos a dinheiro a cinco mil euros. Vai ainda promover a regularização dos imóveis ilegais aplicando uma multa de 2,5 milhões de euros. Com este plano, Silvio Berlusconi pretende reduzir o défice de 5,3% (2009) para 2,7% do Produto Interno Bruto em 2012.


Correio da Manha
 
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