Rotertinho
GF Ouro
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Rainha Isabel II abre ano parlamentar inglês
Redução do défice é prioridade do programa legislativo no Reino Unido
A rainha Isabel II cumpriu, ontem, o ritual de presidir à cerimónia de abertura do ano legislativo no Parlamento britânico. A novidade é que, pela primeira vez desde 1945, o programa refere-se a um governo de coligação entre conservadores e liberais-democratas.
A redução do défice e a recuperação do crescimento económico foram ontem anunciadas como sendo as prioridades do programa legislativo do Governo britânico para os próximos meses, que perspectiva também reformas na educação, liberdades civis e sistema político.
"A prioridade é reduzir o défice e restaurar o crescimento económico", afirmou a rainha Isabel II, ladeada pelo primeiro-ministro David Cameron e pelo vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, no discurso escrito pelo Governo, que marcou a abertura dos trabalhos parlamentares.
Um dos meios encontrados para alcançar este objectivo é a eliminação do número de institutos e organizações públicas, procurando desta forma economizar mais de mil milhões de euros. Outra medida de poupança é a eliminação dos bilhetes de identidade prometidos pelo Governo trabalhista de Gordon Brown e limitar anualmente a entrada do número de imigrantes de fora da União Europeia. O discurso detalhou as 22 leis que o Governo pretende discutir e aprovar até ao Outono de 2011.
Na educação, o Governo pretende que mais escolas primárias e secundárias possam adquirir o estatuto de "academias", libertando-as do controlo e aprovação das autoridades locais, uma promessa eleitoral dos conservadores. Isto demonstra a vontade, comum aos dois partidos, de dar mais autonomia à cidadania: os pais passam a poder escolher as escolas dos filhos, os médicos passam a gerir os hospitais com independência e os chefes de Polícia passarão a ser eleitos pelos cidadãos.
Vai também avançar com a reforma política, introduzindo datas de início e fim do mandato do Governo, ambição dos democratas liberais, tal como a realização de um referendo ao modelo de voto. As liberdades civis também serão objecto de regulação, nomeadamente do uso da videovigilância e das leis antiterrorismo.
Outras leis incluem a abertura dos correios a capital privado e a realização de um referendo a futuros tratados europeus.
Críticas dos trabalhistas
O Partido Trabalhista, entretanto, já reagiu a algumas das propostas conhecidas. E vai opor-se à ideia de elevar para 55% o número de votos necessários para dissolver o Parlamento. A líder interina dos trabalhistas, Harriet Harman, acusou os partidos da coligação do Governo, conservadores e liberais democratas, de prepararem "o dia em que largarem o seu abraço desapaixonado". Harman criticou ainda os planos de cortar o financiamento ao programa de emprego para jovens e também às universidades.
J.Noticias
Redução do défice é prioridade do programa legislativo no Reino Unido
A rainha Isabel II cumpriu, ontem, o ritual de presidir à cerimónia de abertura do ano legislativo no Parlamento britânico. A novidade é que, pela primeira vez desde 1945, o programa refere-se a um governo de coligação entre conservadores e liberais-democratas.
A redução do défice e a recuperação do crescimento económico foram ontem anunciadas como sendo as prioridades do programa legislativo do Governo britânico para os próximos meses, que perspectiva também reformas na educação, liberdades civis e sistema político.
"A prioridade é reduzir o défice e restaurar o crescimento económico", afirmou a rainha Isabel II, ladeada pelo primeiro-ministro David Cameron e pelo vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, no discurso escrito pelo Governo, que marcou a abertura dos trabalhos parlamentares.
Um dos meios encontrados para alcançar este objectivo é a eliminação do número de institutos e organizações públicas, procurando desta forma economizar mais de mil milhões de euros. Outra medida de poupança é a eliminação dos bilhetes de identidade prometidos pelo Governo trabalhista de Gordon Brown e limitar anualmente a entrada do número de imigrantes de fora da União Europeia. O discurso detalhou as 22 leis que o Governo pretende discutir e aprovar até ao Outono de 2011.
Na educação, o Governo pretende que mais escolas primárias e secundárias possam adquirir o estatuto de "academias", libertando-as do controlo e aprovação das autoridades locais, uma promessa eleitoral dos conservadores. Isto demonstra a vontade, comum aos dois partidos, de dar mais autonomia à cidadania: os pais passam a poder escolher as escolas dos filhos, os médicos passam a gerir os hospitais com independência e os chefes de Polícia passarão a ser eleitos pelos cidadãos.
Vai também avançar com a reforma política, introduzindo datas de início e fim do mandato do Governo, ambição dos democratas liberais, tal como a realização de um referendo ao modelo de voto. As liberdades civis também serão objecto de regulação, nomeadamente do uso da videovigilância e das leis antiterrorismo.
Outras leis incluem a abertura dos correios a capital privado e a realização de um referendo a futuros tratados europeus.
Críticas dos trabalhistas
O Partido Trabalhista, entretanto, já reagiu a algumas das propostas conhecidas. E vai opor-se à ideia de elevar para 55% o número de votos necessários para dissolver o Parlamento. A líder interina dos trabalhistas, Harriet Harman, acusou os partidos da coligação do Governo, conservadores e liberais democratas, de prepararem "o dia em que largarem o seu abraço desapaixonado". Harman criticou ainda os planos de cortar o financiamento ao programa de emprego para jovens e também às universidades.
J.Noticias