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Coimbra Advogada levou sanita para o Tribunal

Rotertinho

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Coimbra
Advogada levou sanita para o Tribunal

Uma advogada de Coimbra, que afirma estar a ser vítima de vandalismo e de ameaças de morte, levou uma sanita para o Tribunal, em protesto por lhe ter sido negada, pelo Ministério Público, uma inspecção à sua moradia, para onde a sanita foi atirada, bem como pedras, sacos com fezes e garrafões com urina, entre outros objectos.

“Estou a ser vítima de actos de vandalismo, ameaças de morte, a minha casa foi apedrejada várias vezes, sou insultada e perseguida na rua, o meu carro está riscado”, contou ao CM Cremilda Maria, adiantando que os problemas começaram em Fevereiro do ano passado, pouco depois de ter comprado uma casa, que anexou à sua, na rua Guilherme Gomes Fernandes, em Coimbra.

Cremilda Maria diz saber quem são os agressores e apresentou várias queixas no DIAP: Algumas foram arquivadas por não haver “testemunhas presenciais”, outras estão em investigação e outras ainda seguiram para julgamento.

Na segunda-feira, no Tribunal de Coimbra, começou o julgamento de um desses processos, no âmbito do qual a advogada se queixa de ter sido atirada uma sanita para o jardim da sua casa.

“Na altura guardei a sanita e pedi ao Ministério Público para fazer uma inspecção ao local”, contou Cremilda Maria, adiantando que o seu pedido foi recusado. “Fiquei fiel depositária da sanita e decidi levá-la, como prova, para a audiência de julgamento, e para o Tribunal ver que as minhas queixas correspondem à verdade”. A sanita ficou à porta da sala da audiências e a advogada está disposta a voltar a levá-la, na próxima sessão do julgamento.

“Guardei a sanita e vou continuar a guardar tudo até estar indemnizada”, defende, queixando-se de as suas denúncias não estarem a ser “devidamente investigadas. É que eu sei quem são os vândalos, mas isto requer uma investigação para serem arranjadas provas”, argumenta.

Segundo explicou, os “culpados destes actos de autêntico terrorismo” de que diz estar a ser vítima, são elementos de “duas famílias suas vizinhas, que vivem do rendimento mínimo e moram na rua de baixo. Eles não queriam que eu comprasse a casa e por isso não me deixam sossegada um único dia”.


Correio da Manha
 
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