Rotertinho
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Transportes: Preços sobem dia 1 de Julho
Passes e bilhetes vão aumentar 4%
O aumento nos transportes públicos devido ao preço dos combustíveis poderá atingir os quatro por cento a partir de 1 de Julho, admitiu ontem ao Correio da Manhã Cabaço Martins, da Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros (ANTROP). A este aumento acresce, na mesma data, a subida do IVA de 20 para 21 por cento.
"O aumento [dos tarifários] é incontornável", sublinhou ontem Cabaço Martins depois de o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, ter revelado o aumento dos transportes públicos, que será superior a 1,5 euros no passe da capital (L1 ), que custa 38,30 euros.
O anúncio foi bem recebido pelos transportadores, que não só têm visto aumentar os encargos com combustível como também têm perdido "passageiros e receitas", nomeadamente com a introdução de tarifários com descontos de 50 por cento para os mais jovens, como explica Cabaço Martins.
Este aumento intercalar de preços, que está previsto num acordo assinado entre os transportadores de passageiros e o Ministério das Obras Públicas, segue-se a um congelamento de preços desde 2008, ano em que subiram duas vezes, uma em Janeiro (aumento de 3,9 por cento) e outro em Julho (cerca de seis por cento).
No final do ano passado, o Ministério decidiu congelar os preços com o objectivo de incentivar o uso do transporte público e não agravar as dificuldades das famílias devido à crise económica.
Ontem à tarde, Vieira da Silva admitia o aumento de preços, enquanto o gabinete do ministro das Obras Públicas dizia que o assunto não estava na agenda do Governo.
TÁXIS DEVEM ACOMPANHAR
Os táxis também deverão acompanhar o aumento dos transportes, isto caso o Ministério da Economia reconheça ao sector o que fez com os transportadores públicos, ao recordar que preços já não são mexidos há dois anos. Também os taxistas apontam para subidas entre os três e os quatro por cento, de forma a reduzir o impacto do aumento dos dos combustíveis. Esta posição é defendida pelas duas associações (a Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros e Federação Portuguesa do Táxi), que no entanto estavam dispostas a dispensar os aumentos caso o Governo optasse por baixar os impostos no combustível, criando o gasóleo profissional para o sector. Caso não aconteça, quer Florêncio de Almeida (da Antral) quer Carlos Ramos (FPT) defendem subidas nos tarifários.
Correio da Manha
Passes e bilhetes vão aumentar 4%
O aumento nos transportes públicos devido ao preço dos combustíveis poderá atingir os quatro por cento a partir de 1 de Julho, admitiu ontem ao Correio da Manhã Cabaço Martins, da Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros (ANTROP). A este aumento acresce, na mesma data, a subida do IVA de 20 para 21 por cento.
"O aumento [dos tarifários] é incontornável", sublinhou ontem Cabaço Martins depois de o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, ter revelado o aumento dos transportes públicos, que será superior a 1,5 euros no passe da capital (L1 ), que custa 38,30 euros.
O anúncio foi bem recebido pelos transportadores, que não só têm visto aumentar os encargos com combustível como também têm perdido "passageiros e receitas", nomeadamente com a introdução de tarifários com descontos de 50 por cento para os mais jovens, como explica Cabaço Martins.
Este aumento intercalar de preços, que está previsto num acordo assinado entre os transportadores de passageiros e o Ministério das Obras Públicas, segue-se a um congelamento de preços desde 2008, ano em que subiram duas vezes, uma em Janeiro (aumento de 3,9 por cento) e outro em Julho (cerca de seis por cento).
No final do ano passado, o Ministério decidiu congelar os preços com o objectivo de incentivar o uso do transporte público e não agravar as dificuldades das famílias devido à crise económica.
Ontem à tarde, Vieira da Silva admitia o aumento de preços, enquanto o gabinete do ministro das Obras Públicas dizia que o assunto não estava na agenda do Governo.
TÁXIS DEVEM ACOMPANHAR
Os táxis também deverão acompanhar o aumento dos transportes, isto caso o Ministério da Economia reconheça ao sector o que fez com os transportadores públicos, ao recordar que preços já não são mexidos há dois anos. Também os taxistas apontam para subidas entre os três e os quatro por cento, de forma a reduzir o impacto do aumento dos dos combustíveis. Esta posição é defendida pelas duas associações (a Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros e Federação Portuguesa do Táxi), que no entanto estavam dispostas a dispensar os aumentos caso o Governo optasse por baixar os impostos no combustível, criando o gasóleo profissional para o sector. Caso não aconteça, quer Florêncio de Almeida (da Antral) quer Carlos Ramos (FPT) defendem subidas nos tarifários.
Correio da Manha