• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Aluna queixa-se de ter sido violada por colega na escola

interstar@

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
3,873
Gostos Recebidos
0
Estudante de Pardilhó (Estarreja) diz que foi ameaçada antes de ser violentada numa sala de aula

JOÃO PAULO COSTA
jn_logo.png



Uma aluna, de 14 anos, da Escola Integrada EB 1,2,3 de Pardilhó (Estarreja), queixou-se à GNR de ter sido violada por um colega da escola, de 17 anos, no interior de uma sala de aula. A Direcção da escola limitou-se a dizer que a Polícia Judiciária está a investigar o caso.

A jovem, acompanhada pelos pais, apresentou, ao início da noite de anteontem, no posto da GNR de Avanca, uma queixa contra o colega. Segundo a versão da rapariga, à qual o JN teve acesso, o alegado violador ameaçou-a com uma arma branca, dizendo-lhe que faria mal, a ela e ao irmão, se não mantivesse relações sexuais. O acto forçado perante a ameaça, segundo a aluna, concretizou-se numa sala de aula, ao que tudo indica anteontem, acrescentando a queixosa que o indivíduo terá contado com a colaboração de uma segunda aluna que terá vigiado a sala de aula de forma a evitar que alguém da escola se apercebesse da situação.

Avisados por cenas íntimas

A GNR entregou o caso à Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro, que o está a investigar, tendo de imediato solicitado à queixosa exames no gabinete médico-legal para confirmar a veracidade da violação. A PJ esteve, ontem, na escola de Pardilhó a recolher informações. Segundo fonte da PJ, o caso tem contornos "atípicos", que só a investigação irá desvendar.

O JN apurou, junto de uma fonte ligada à escola, que os alunos envolvidos nesta situação são, ou foram, namorados, uma relação mal vista por parte dos pais da rapariga. Ainda segundo a mesma fonte da escola, algumas cenas mais íntimas entre os dois na escola foram alvo de repreensões por parte de responsáveis da EB.

A directora da Escola Integrada de Pardilhó, Lurdes Pereira, limitou-se a dizer: "Há uma queixa que está a ser tratada pela PJ e só depois das conclusões da investigação é que tomaremos uma decisão, não querendo nós, responsáveis pela escola, antecipar qualquer cenário ou consequências internas".

Sem querer referir-se ao caso em concreto, a directora adianta, contudo, que "seria muito difícil haver uma violação na escola sem que ninguém se tivesse apercebido".

Ontem, na EB, o ambiente era "igual ao de todos os dias". Vários professores e alunos, contactados pelo JN, desconheciam a alegada violação, mostrando-se incrédulos com a queixa. O mesmo acontecendo no centro da vila de Pardilhó, onde o assunto era desconhecido. Nos cafés, como no "Vitória", ninguém tinha ouvido falar de tal coisa. Durante a tarde, a GNR esteve na escola, mas para uma exibição cinotécnica.
 
Topo