Rotertinho
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Sabrosa: Homicida disse aos juízes que a esposa lhe tinha lançado feitiço
Condenado a 25 anos
Manuel Fernandes não reagiu, permaneceu imóvel, ao ouvir o colectivo de juízes do Tribunal de Sabrosa condená-lo a 25 anos de prisão por, a 18 de Julho do ano passado, ter assassinado à coronhada a esposa, Liliana, de 26 anos, e ter tentado matar a filha, de 8 meses. Ontem, na sala de audiências, a família da vítima não conseguiu conter as lágrimas.
"O tribunal fez justiça, não podia esperar menos. Mas a verdade é que ele vai para a prisão e a minha filha está no cemitério", desabafou a mãe da vítima, Maria Teresa Graça.
Para o tribunal não restaram dúvidas de que o homem, de 38 anos, "agiu com frieza e premeditação" ao esperar mais de três horas pela esposa que tinha ido passear com a família. O colectivo afirmou ainda que a versão de que Liliana tinha lançado um feitiço a Manuel, colocando veneno no arroz de marisco, não tem qualquer credibilidade. "O arguido voltou do Brasil para a matar e actuou com total insensibilidade. Desfez parte do cérebro da vítima com a violência das coronhadas", diz o acórdão.
O tribunal considerou ainda que Manuel é imputável e que tinha total consciência do que fazia.
PORMENORES
TACHO COM ARROZ
Manuel afirmou que Liliana lhe lançou um feitiço ao colocar veneno no arroz de marisco. O homem dizia que à medida que o arroz que estava no tacho se deteriorava, ele ficava cada vez mais doente.
MENINA VIU A MÃE MORRER
A filha mais velha de Liliana estava no carro quando viu Manuel Fernandes assassinar a mãe à coronhada. A menina vive amedrontada e ficou bastante abalada com a tragédia.
VOLTOU DO BRASIL
Manuel viveu no Brasil com a vítima durante vários anos. Em Junho do ano passado, Liliana voltou para Portugal, pois era agredida pelo marido. Um mês depois o homicida voltou para a matar.
AVÓ MATERNA QUER A GUARDA DOS NETOS
Após a morte da mãe, os quatro filhos de Liliana passaram a residir com os avós. A menina de oito anos, a única que não é filha do homicida, e a bebé , agora com 18 meses, vivem com Maria Teresa e o marido. As outras duas crianças – um menino, de três anos, e uma menina de cinco – ficaram ao cuidado dos avós paternos.
Inconformada com a decisão, a mãe de Liliana avançou com um processo em tribunal para ficar com a guarda dos quatro netos. "Quero ter os meus netinhos todos juntos de mim, era a vontade da minha filha", disse Maria Teresa.
Ontem, na leitura do acórdão, o tribunal condenou ainda Manuel a pagar 47 mil euros a cada um dos três filhos mais velhos de Liliana. A bebé, que foi atingida com estilhaços no peito, tem direito a uma indemnização de 58 mil euros. n
"A PENA QUE ELE MERECIA ERA MORRER COMO A MINHA FILHA"
A revolta está estampada na face da família de Liliana da Graça. A morte da mulher causou uma enorme dor na mãe, no padrasto e nos irmãos que não esquecem o momento em que viram Liliana ser morta. "A pena que ele merecia era morrer como a minha filha, ele deu cabo da nossa vida. A imagem da Liliana morta no chão não nos sai da cabeça", afirmou a mãe, Maria Teresa Graça.
A família diz ainda que não consegue continuar a morar na casa, à porta da qual Liliana foi brutalmente assassinada. "Já coloquei a casa à venda, não conseguimos estar lá, tudo nos recorda aquele dia trágico", disse a mãe da vítima, bastante abalada.
Correio da Manha
Condenado a 25 anos
Manuel Fernandes não reagiu, permaneceu imóvel, ao ouvir o colectivo de juízes do Tribunal de Sabrosa condená-lo a 25 anos de prisão por, a 18 de Julho do ano passado, ter assassinado à coronhada a esposa, Liliana, de 26 anos, e ter tentado matar a filha, de 8 meses. Ontem, na sala de audiências, a família da vítima não conseguiu conter as lágrimas.
"O tribunal fez justiça, não podia esperar menos. Mas a verdade é que ele vai para a prisão e a minha filha está no cemitério", desabafou a mãe da vítima, Maria Teresa Graça.
Para o tribunal não restaram dúvidas de que o homem, de 38 anos, "agiu com frieza e premeditação" ao esperar mais de três horas pela esposa que tinha ido passear com a família. O colectivo afirmou ainda que a versão de que Liliana tinha lançado um feitiço a Manuel, colocando veneno no arroz de marisco, não tem qualquer credibilidade. "O arguido voltou do Brasil para a matar e actuou com total insensibilidade. Desfez parte do cérebro da vítima com a violência das coronhadas", diz o acórdão.
O tribunal considerou ainda que Manuel é imputável e que tinha total consciência do que fazia.
PORMENORES
TACHO COM ARROZ
Manuel afirmou que Liliana lhe lançou um feitiço ao colocar veneno no arroz de marisco. O homem dizia que à medida que o arroz que estava no tacho se deteriorava, ele ficava cada vez mais doente.
MENINA VIU A MÃE MORRER
A filha mais velha de Liliana estava no carro quando viu Manuel Fernandes assassinar a mãe à coronhada. A menina vive amedrontada e ficou bastante abalada com a tragédia.
VOLTOU DO BRASIL
Manuel viveu no Brasil com a vítima durante vários anos. Em Junho do ano passado, Liliana voltou para Portugal, pois era agredida pelo marido. Um mês depois o homicida voltou para a matar.
AVÓ MATERNA QUER A GUARDA DOS NETOS
Após a morte da mãe, os quatro filhos de Liliana passaram a residir com os avós. A menina de oito anos, a única que não é filha do homicida, e a bebé , agora com 18 meses, vivem com Maria Teresa e o marido. As outras duas crianças – um menino, de três anos, e uma menina de cinco – ficaram ao cuidado dos avós paternos.
Inconformada com a decisão, a mãe de Liliana avançou com um processo em tribunal para ficar com a guarda dos quatro netos. "Quero ter os meus netinhos todos juntos de mim, era a vontade da minha filha", disse Maria Teresa.
Ontem, na leitura do acórdão, o tribunal condenou ainda Manuel a pagar 47 mil euros a cada um dos três filhos mais velhos de Liliana. A bebé, que foi atingida com estilhaços no peito, tem direito a uma indemnização de 58 mil euros. n
"A PENA QUE ELE MERECIA ERA MORRER COMO A MINHA FILHA"
A revolta está estampada na face da família de Liliana da Graça. A morte da mulher causou uma enorme dor na mãe, no padrasto e nos irmãos que não esquecem o momento em que viram Liliana ser morta. "A pena que ele merecia era morrer como a minha filha, ele deu cabo da nossa vida. A imagem da Liliana morta no chão não nos sai da cabeça", afirmou a mãe, Maria Teresa Graça.
A família diz ainda que não consegue continuar a morar na casa, à porta da qual Liliana foi brutalmente assassinada. "Já coloquei a casa à venda, não conseguimos estar lá, tudo nos recorda aquele dia trágico", disse a mãe da vítima, bastante abalada.
Correio da Manha