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Francisco Assis rejeita redução do número de deputados

Rotertinho

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Aceita discutir modelo eleitoral
Francisco Assis rejeita redução do número de deputados

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, rejeitou esta quinta-feira que o número de deputados à Assembleia da República, 230, seja excessivo, considerando que essa discussão "é oportunista" e não é uma prioridade.

"Não é sério num momento de crise estar a fazer uma discussão dessa natureza. Isso não é uma prioridade do país nem isso é um problema do país", afirmou Francisco Assis, em declarações aos jornalistas no final da reunião da bancada do PS.

Francisco Assis defendeu que o país "não tem um excesso de número de deputados" e disse que o PS "não está disponível" para discutir a sua eventual redução, criticando os que usam o tema "de forma oportunista e demagógica".

"É muito fácil denegrir a Assembleia da República ou qualquer Parlamento do mundo porque há sempre alguns demagogos que estão sempre disponíveis para participar nessas cruzadas", criticou.

Sobre a petição pública que recolheu 20 mil assinaturas em defesa da redução do número de deputados de 230 para 180, Assis frisou que "há uma diferença entre a rua e o Parlamento".

"Compreendo que as pessoas que assinam não têm o mesmo grau de responsabilidade. Há uma certa diferença entre o Parlamento e a rua. No dia em que desaparecer a diferença entre o Parlamento e a rua, o Parlamento deixa de ser necessário. E no dia em que o Parlamento deixar de ser necessário a democracia está em perigo", disse.

Para o líder parlamentar socialista, a única questão que se poderia colocar é "saber se o modelo de representação eleitoral é o mais adequado".

Francisco Assis ressalvou no entanto que "também esse tema perdeu actualidade face à crise com que o país está confrontado".

"Não é preciso uma revolução no sistema eleitoral mas alguma mudança no sentido de tornar mais visível a relação de representação política porque grande parte dos portugueses não conhecem os seus deputados, sobretudo nos principais círculos eleitorais do país", disse.

De qualquer forma, acrescentou, uma iniciativa no sentido de alterar o modelo eleitoral deve "reunir consenso prévio" dos partidos.



"É preciso consenso, não vamos fazer nenhuma reforma eleitoral para eliminar os pequenos partidos da Assembleia da República ou que não assegure a correta representação de todo o território do país", disse.


Correio da Manha
 
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