Rotertinho
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Estados Unidos: Nova estratégia de segurança
Obama abandona ‘guerra ao terror’
Numa já anunciada ruptura com a doutrina da era Bush, que pretendia moldar a ordem global à imagem da América, a nova estratégia de segurança dos EUA, ontem apresentada pelo presidente Barack Obama, abandona formalmente a terminologia de ‘guerra ao terror’ e repudia os ataques preventivos, embora preserve o direito de lançar acções militares unilaterais.
"Continuamos a lutar contra o terrorismo. Não se trata de uma guerra mundial contra uma táctica, o terrorismo, nem contra uma religião, o Islão. Estamos em guerra contra uma rede específica, a al-Qaeda e os suas afiliadas", lê-se no documento de 52 páginas que define a nova estratégia de segurança e em que se destaca, ainda, o apoio ao Paquistão e ao Afeganistão para combater o extremismo, bem como a conclusão da retirada do Iraque.
E, pela primeira vez, a estratégia de segurança dos EUA estabelece como prioridade o combate ao terrorismo interno (ver caixa) e enumera uma série de novas ameaças que o país enfrenta, como as armas de destruição maciça, particularmente as nucleares, e os ataques ao espaço e ciberespaço americano.
A administração Obama estabelece, igualmente como prioridade da segurança nacional, o crescimento económico e a regularização da situação fiscal. Propõe-se a reforçar a posição dos EUA como potência dominante, embora reconhecendo as potências emergentes, e compromete--se a buscar novas alianças. Apela para abordagem dura contra os inimigos dos EUA, como o Irão e a Coreia do Norte, mas aposta no reforço da diplomacia. Considera ainda um risco para a segurança a dependência do país dos combustíveis fósseis.
APONTAMENTOS
MENOS MENINOS
O stress causado pelo choque traumático colectivo dos atentados de 11 de Setembro de 2001, nos EUA, levou a uma diminuição de meninos no país. A taxa de mortalidade dos fetos masculinos aumentou.
CENTRO POLÉMICO
Um projecto para construir um centro islâmico, que inclui uma mesquita, próximo do Ground Zero, está a provocar polémica nos EUA. Familiares de vítimas do 11/09 estão indignados.
FORTE COMBATE AO TERRORISMO INTERNO
Pela primeira vez, a estratégia de segurança dos EUA integra o combate ao terrorismo interno, uma questão que passou a ser crescentemente discutida após o atentado frustrado num avião no Natal passado, o massacre de Fort Hood – em que um médico militar muçulmano matou 13 soldados – e o igualmente frustrado ataque bombista na Times Square, em Nova Iorque. A estratégia da administração Obama passa designadamente por estudar o fenómeno da radicalização de cidadãos americanos e a envolver as comunidades para a travar.
Correio da Manha
Obama abandona ‘guerra ao terror’
Numa já anunciada ruptura com a doutrina da era Bush, que pretendia moldar a ordem global à imagem da América, a nova estratégia de segurança dos EUA, ontem apresentada pelo presidente Barack Obama, abandona formalmente a terminologia de ‘guerra ao terror’ e repudia os ataques preventivos, embora preserve o direito de lançar acções militares unilaterais.
"Continuamos a lutar contra o terrorismo. Não se trata de uma guerra mundial contra uma táctica, o terrorismo, nem contra uma religião, o Islão. Estamos em guerra contra uma rede específica, a al-Qaeda e os suas afiliadas", lê-se no documento de 52 páginas que define a nova estratégia de segurança e em que se destaca, ainda, o apoio ao Paquistão e ao Afeganistão para combater o extremismo, bem como a conclusão da retirada do Iraque.
E, pela primeira vez, a estratégia de segurança dos EUA estabelece como prioridade o combate ao terrorismo interno (ver caixa) e enumera uma série de novas ameaças que o país enfrenta, como as armas de destruição maciça, particularmente as nucleares, e os ataques ao espaço e ciberespaço americano.
A administração Obama estabelece, igualmente como prioridade da segurança nacional, o crescimento económico e a regularização da situação fiscal. Propõe-se a reforçar a posição dos EUA como potência dominante, embora reconhecendo as potências emergentes, e compromete--se a buscar novas alianças. Apela para abordagem dura contra os inimigos dos EUA, como o Irão e a Coreia do Norte, mas aposta no reforço da diplomacia. Considera ainda um risco para a segurança a dependência do país dos combustíveis fósseis.
APONTAMENTOS
MENOS MENINOS
O stress causado pelo choque traumático colectivo dos atentados de 11 de Setembro de 2001, nos EUA, levou a uma diminuição de meninos no país. A taxa de mortalidade dos fetos masculinos aumentou.
CENTRO POLÉMICO
Um projecto para construir um centro islâmico, que inclui uma mesquita, próximo do Ground Zero, está a provocar polémica nos EUA. Familiares de vítimas do 11/09 estão indignados.
FORTE COMBATE AO TERRORISMO INTERNO
Pela primeira vez, a estratégia de segurança dos EUA integra o combate ao terrorismo interno, uma questão que passou a ser crescentemente discutida após o atentado frustrado num avião no Natal passado, o massacre de Fort Hood – em que um médico militar muçulmano matou 13 soldados – e o igualmente frustrado ataque bombista na Times Square, em Nova Iorque. A estratégia da administração Obama passa designadamente por estudar o fenómeno da radicalização de cidadãos americanos e a envolver as comunidades para a travar.
Correio da Manha