Rotertinho
GF Ouro
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Coveiro de Peniche diz que a areia foi posta no caixão
“Não encontrei restos do corpo”
Fernando Henriques é coveiro há 27 anos. Nunca viu um caso como o do soldado Tertuliano Henriques, cujo cadáver devia estar no cemitério de Bufarda, em Peniche. "Não encontrei a chapa (com o número mecanográfico), nem cinta a envolver o caixão", conta o funcionário da Junta de Atouguia da Baleia. "Nem encontrei vestígios do corpo", destaca.
O coveiro, 48 anos, anda "desorientado" com o destino dado ao militar, falecido em Angola em 1967 num acidente de viação. "Estava lá uma meia, umas calças e um sapato, um bocado desfeito, mas a roupa continua intacta", descreve.
"O caixão em chumbo tinha água, mas não acredito que o corpo tenha sido todo consumido. Já levantei alguns com um tempo semelhante em que havia poucos vestígios, mas foram colocados em caixões de madeira", diz Fernando Henriques, que abriu a urna na presença de familiares do militar. Para o coveiro é tudo, no mínimo, muito estranho: "A areia que encontrei foi lá metida, não é, de certeza absoluta, do cemitério, e devia haver restos dos ossos, pelo menos dos maiores, e outras peças de roupa." A GNR já fez algumas diligências no terreno relacionadas com a investigação do caso.
O Exército "está a desenvolver todos os esforços para esclarecer a situação" e afirma que foram "cumpridas as formalidades previstas".
Correio da Manha
“Não encontrei restos do corpo”
Fernando Henriques é coveiro há 27 anos. Nunca viu um caso como o do soldado Tertuliano Henriques, cujo cadáver devia estar no cemitério de Bufarda, em Peniche. "Não encontrei a chapa (com o número mecanográfico), nem cinta a envolver o caixão", conta o funcionário da Junta de Atouguia da Baleia. "Nem encontrei vestígios do corpo", destaca.
O coveiro, 48 anos, anda "desorientado" com o destino dado ao militar, falecido em Angola em 1967 num acidente de viação. "Estava lá uma meia, umas calças e um sapato, um bocado desfeito, mas a roupa continua intacta", descreve.
"O caixão em chumbo tinha água, mas não acredito que o corpo tenha sido todo consumido. Já levantei alguns com um tempo semelhante em que havia poucos vestígios, mas foram colocados em caixões de madeira", diz Fernando Henriques, que abriu a urna na presença de familiares do militar. Para o coveiro é tudo, no mínimo, muito estranho: "A areia que encontrei foi lá metida, não é, de certeza absoluta, do cemitério, e devia haver restos dos ossos, pelo menos dos maiores, e outras peças de roupa." A GNR já fez algumas diligências no terreno relacionadas com a investigação do caso.
O Exército "está a desenvolver todos os esforços para esclarecer a situação" e afirma que foram "cumpridas as formalidades previstas".
Correio da Manha