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Mãe e filho presos 20 anos por matar

Rotertinho

GF Ouro
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Santarém: Mentora do crime condenada a pena maior que autor material
Mãe e filho presos 20 anos por matar

Uma mulher de 43 anos foi ontem condenada a 20 anos e seis meses de prisão por ter orquestrado o homicídio e a ocultação do cadáver do próprio marido. O crime foi executado por um filho da mandante, a quem o Tribunal de Santarém aplicou uma pena de 19 anos e meio de prisão. Este jovem, de 22 anos, teve a ajuda de um menor, com apenas 14 anos, que foi julgado em processo tutelar separado e entregue a uma instituição.

Os factos remontam a 31 de Julho de 2009, dia em que Alice Ferreira atraiu o marido António Ferreira – com quem já não coabitava –, a uma casa em Vale de Figueira, Santarém. À espera do homem estavam o filho da mulher, Armindo Grazina, e João F., o amigo menor, que o surpreenderam e atacaram com grande violência assim que abriu a porta. Na luta, corpo a corpo, António Ferreira foi esfaqueado duas vezes por Armindo, com uma navalha com oito centímetros de lâmina.

No entanto, como a vítima continuava viva, os autores materiais do crime asfixiaram-no, colocando um pano de cozinha na boca. A autópsia acabou por determinar que esta foi a causa da morte.

De seguida, Armindo e João F. amarram-lhe os pés e as mãos, colocaram o cadáver dentro de uma saca e seguiram de carro até um eucaliptal em Alcanede, a 25 quilómetros de distância, onde largaram o corpo inanimado.

António Ferreira, que na altura tinha 59 anos, foi encontrado no dia seguinte pelos proprietários do terreno. Apesar de não ter qualquer identificação, a Polícia Judiciária demorou apenas 48 horas a resolver o crime, que os envolvidos confessaram logo no primeiro interrogatório judicial. Em tribunal, Alice Ferreira optou por nunca prestar declarações, ao contrário do filho .

As três filhas órfãs de António Ferreira, uma delas deficiente, que residiam com ele no Entroncamento, vão receber uma indemnização cível de 77 500 euros.

PORMENORES

CINCO CRIMES

Armindo Grazina foi condenado por homicídio, profanação de cadáver, condução ilegal, furto e falsificação de documento.

CONFISSÃO REDUZ PENA

O colectivo reduziu a pena de Armindo por este ter confessado o crime em tribunal.



Correio da Manha
 
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