Rotertinho
GF Ouro
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Discurso directo
“Não me verão a fazer campanha com Nobre”
Vítor Ramalho, Líder da Federação do PS-Setúbal falou sobre apoio socialista ao candidato presidencial Manuel Alegre.
Correio da Manhã – Pediu liberdade de voto ao partido nas presidenciais, mas com o resultado da comissão nacional do PS, qual é a sua posição?
Vítor Ramalho – Sempre fui coerente politicamente, quaisquer que sejam os resultados. Mas eu queria chamar a atenção para a declaração final do sr. primeiro-ministro, muito astuta: Ele disse que a campanha seria organizada pelo candidato e que o PS se limitava a apoiar. Isto é astuto, porque dá margem para que haja espaço para os militantes em geral, como eu, serem coerentes sem lesarem, rigorosamente, nada.
– Isso significa que admite apoiar outra figura que não Manuel Alegre?
– Fui sempre claro. Disse que não, mas o futuro a Deus pertence.
– Não é expectável ver o militante socialista Vítor Ramalho a fazer campanha ao lado de uma figura como Fernando Nobre?
– Não. Embora eu respeite muitíssimo Fernando Nobre. É uma pessoa de trabalho, um humanista e a quem o País muito deve. Mas seguramente não me verão a fazer campanha com ele. Isso não.
– Há condições para que a esquerda consiga um resultado para uma segunda volta nas presidenciais?
– Infelizmente, nesta altura, não. Manuel Alegre cometeu muitos erros. O PS cometeu alguns. Há um facto que as pessoas não cuidaram. É a primeira vez, na história da Democracia, que, na primeira volta, dois partidos de esquerda, com assento parlamentar, apoiam, à partida, um só candidato. Neste caso, foi tudo invertido. Há questões muito complexas na estrutura organizativa de convergência de dois partidos [PS e BE] que apoiam um só candidato e que dificilmente serão superadas.
– Como votará nas eleições?
– Todos os cidadãos têm apenas um voto. Não digo qual é o sentido do meu voto porque, constitucionalmente, o voto é secreto.
Correio da Manha
“Não me verão a fazer campanha com Nobre”
Vítor Ramalho, Líder da Federação do PS-Setúbal falou sobre apoio socialista ao candidato presidencial Manuel Alegre.
Correio da Manhã – Pediu liberdade de voto ao partido nas presidenciais, mas com o resultado da comissão nacional do PS, qual é a sua posição?
Vítor Ramalho – Sempre fui coerente politicamente, quaisquer que sejam os resultados. Mas eu queria chamar a atenção para a declaração final do sr. primeiro-ministro, muito astuta: Ele disse que a campanha seria organizada pelo candidato e que o PS se limitava a apoiar. Isto é astuto, porque dá margem para que haja espaço para os militantes em geral, como eu, serem coerentes sem lesarem, rigorosamente, nada.
– Isso significa que admite apoiar outra figura que não Manuel Alegre?
– Fui sempre claro. Disse que não, mas o futuro a Deus pertence.
– Não é expectável ver o militante socialista Vítor Ramalho a fazer campanha ao lado de uma figura como Fernando Nobre?
– Não. Embora eu respeite muitíssimo Fernando Nobre. É uma pessoa de trabalho, um humanista e a quem o País muito deve. Mas seguramente não me verão a fazer campanha com ele. Isso não.
– Há condições para que a esquerda consiga um resultado para uma segunda volta nas presidenciais?
– Infelizmente, nesta altura, não. Manuel Alegre cometeu muitos erros. O PS cometeu alguns. Há um facto que as pessoas não cuidaram. É a primeira vez, na história da Democracia, que, na primeira volta, dois partidos de esquerda, com assento parlamentar, apoiam, à partida, um só candidato. Neste caso, foi tudo invertido. Há questões muito complexas na estrutura organizativa de convergência de dois partidos [PS e BE] que apoiam um só candidato e que dificilmente serão superadas.
– Como votará nas eleições?
– Todos os cidadãos têm apenas um voto. Não digo qual é o sentido do meu voto porque, constitucionalmente, o voto é secreto.
Correio da Manha