Rotertinho
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Belém: Apoio à candidatura do poeta só teve dez votos contra no PS
“Quero que Alegre ganhe as eleições”
A comissão nacional do PS aprovou ontem com apenas dez votos contra e uma abstenção o apoio a Manuel Alegre na corrida a Belém. No final, José Sócrates destacou a "visão progressista para o País" do poeta como justificação para o apoio e manifestou o desejo da vitória: "Eu também quero que Manuel Alegre ganhe".
José Sócrates clarificou que não se trata de um apoio apenas formal a Alegre. Por isso, participará na campanha. Francisco Assis, líder parlamentar do PS, considerou que "as presidenciais não serão, em nenhuma circunstância, umas primárias do que quer que for". Assis respondia à pergunta se uma derrota de Alegre também será uma derrota do PS. No caso do poeta falhar a eleição, assegurou: "Nós todos nos sentiremos derrotados". Questionado sobre o facto de haver dispersão à esquerda nas candidaturas, Assis disse acreditar numa segunda volta com PCP a apoiar Alegre.
O líder do PS declarou aos jornalistas: "Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidir". A frase responde a quem, no partido, como Capoulas Santos e outros dirigentes, queriam liberdade de voto nas presidenciais.
"NÃO É UM CORDEIRINHO PARA SACRIFICAR"
António José Seguro concordou ontem com José Sócrates no apoio à candidatura de Manuel Alegre. E até prometeu empenho.
"É um candidato para ganhar e não um cordeirinho para sacrificar", terá dito António José Seguro, um dos rostos apontados para a sucessão de Sócrates.
António José Seguro fez uma de muitas intervenções na comissão nacional do PS de apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre.
Apesar dos discursos de apoio, todos reconheceram as divergências passadas no Parlamento quando Alegre era deputado.
PORMENORES
VOTO DE BRAÇO NO AR
A votação do apoio a Manuel Alegre fez-se perto das 20h00, de braço no ar. Houve quem pedisse voto secreto.
CONVENÇÃO
O PS deverá organizar uma convenção para formalizar o apoio a Manuel Alegre na corrida ao Palácio de Belém.
MINISTRO NÃO COMENTA
O ministro da Economia, Vieira da Silva, acompanhou o debate interno do partido, mas saiu da reunião antes do momento das votações.
POUCOS DISCURSOS DE CONTESTAÇÃO
A intervenção do secretário-geral do PS dentro da reunião serviu para esvaziar o sentimento de quem ia preparado para manter que os socialistas não devem apoiar "ninguém". José Sócrates terá dito que o partido não se abstém.
Na discussão também veio à baila o sonho da direita: um presidente, uma maioria e um governo, nos argumentos utilizados a favor do apoio a Alegre. Na balança de quem estava a favor de Alegre e de quem estava contra, contaram-se poucas intervenções críticas, como as de Capoulas Santos e Marta Rebelo. Que até levou uma vaia de alguns dos presentes. Lá dentro, Sócrates lembrou que o partido sempre foi tolerante.
O candidato Fernando Nobre não altera "uma vírgula" à sua intenção de concorrer a Belém.
FRASES
"Se não votamos em Manuel Alegre, então votamos em quem?"
Almeida Santos Presidente do PS
"Não há privilégios de ninguém. (...) Sempre que sucede uma situação nova, é sempre inédita [sobre a liberdade de voto]"
Vítor Ramalho PS/Setúbal
"A partir deste momento, estaremos todos na primeira linha de apoio da candidatura de Manuel Alegre. Estamos convencidos que Alegre é o melhor candidato para unir os portugueses"
Francisco Assis Líder parlamentar do PS
Correio da Manha
“Quero que Alegre ganhe as eleições”
A comissão nacional do PS aprovou ontem com apenas dez votos contra e uma abstenção o apoio a Manuel Alegre na corrida a Belém. No final, José Sócrates destacou a "visão progressista para o País" do poeta como justificação para o apoio e manifestou o desejo da vitória: "Eu também quero que Manuel Alegre ganhe".
José Sócrates clarificou que não se trata de um apoio apenas formal a Alegre. Por isso, participará na campanha. Francisco Assis, líder parlamentar do PS, considerou que "as presidenciais não serão, em nenhuma circunstância, umas primárias do que quer que for". Assis respondia à pergunta se uma derrota de Alegre também será uma derrota do PS. No caso do poeta falhar a eleição, assegurou: "Nós todos nos sentiremos derrotados". Questionado sobre o facto de haver dispersão à esquerda nas candidaturas, Assis disse acreditar numa segunda volta com PCP a apoiar Alegre.
O líder do PS declarou aos jornalistas: "Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidir". A frase responde a quem, no partido, como Capoulas Santos e outros dirigentes, queriam liberdade de voto nas presidenciais.
"NÃO É UM CORDEIRINHO PARA SACRIFICAR"
António José Seguro concordou ontem com José Sócrates no apoio à candidatura de Manuel Alegre. E até prometeu empenho.
"É um candidato para ganhar e não um cordeirinho para sacrificar", terá dito António José Seguro, um dos rostos apontados para a sucessão de Sócrates.
António José Seguro fez uma de muitas intervenções na comissão nacional do PS de apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre.
Apesar dos discursos de apoio, todos reconheceram as divergências passadas no Parlamento quando Alegre era deputado.
PORMENORES
VOTO DE BRAÇO NO AR
A votação do apoio a Manuel Alegre fez-se perto das 20h00, de braço no ar. Houve quem pedisse voto secreto.
CONVENÇÃO
O PS deverá organizar uma convenção para formalizar o apoio a Manuel Alegre na corrida ao Palácio de Belém.
MINISTRO NÃO COMENTA
O ministro da Economia, Vieira da Silva, acompanhou o debate interno do partido, mas saiu da reunião antes do momento das votações.
POUCOS DISCURSOS DE CONTESTAÇÃO
A intervenção do secretário-geral do PS dentro da reunião serviu para esvaziar o sentimento de quem ia preparado para manter que os socialistas não devem apoiar "ninguém". José Sócrates terá dito que o partido não se abstém.
Na discussão também veio à baila o sonho da direita: um presidente, uma maioria e um governo, nos argumentos utilizados a favor do apoio a Alegre. Na balança de quem estava a favor de Alegre e de quem estava contra, contaram-se poucas intervenções críticas, como as de Capoulas Santos e Marta Rebelo. Que até levou uma vaia de alguns dos presentes. Lá dentro, Sócrates lembrou que o partido sempre foi tolerante.
O candidato Fernando Nobre não altera "uma vírgula" à sua intenção de concorrer a Belém.
FRASES
"Se não votamos em Manuel Alegre, então votamos em quem?"
Almeida Santos Presidente do PS
"Não há privilégios de ninguém. (...) Sempre que sucede uma situação nova, é sempre inédita [sobre a liberdade de voto]"
Vítor Ramalho PS/Setúbal
"A partir deste momento, estaremos todos na primeira linha de apoio da candidatura de Manuel Alegre. Estamos convencidos que Alegre é o melhor candidato para unir os portugueses"
Francisco Assis Líder parlamentar do PS
Correio da Manha