Rotertinho
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Colégio Militar: Acusado de abusar de seis crianças nas camaratas
Advogado violador apanha 18 anos
O advogado de Carnaxide, de 32 anos, acusado de ter violado pelo menos seis crianças nas camaratas do Colégio Militar de Lisboa – e outros jovens enquanto foi monitor da colónia balnear O Século –, foi ontem condenado, por cúmulo jurídico, no Tribunal de Cascais, a uma pena de 18 anos de prisão.
Visto como uma pessoa bastante inteligente e com grande destreza física, o violador terá abusado sexualmente das crianças – com idades compreendidas entre os 10 e 12 anos – entre os anos de 2001 e 2007. Membro da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, o homem embebia clorofórmio em algodão e colocava-o junto à boca das crianças, drogando-as. Depois abusava das vítimas e, em alguns casos, registava tudo em vídeo, que partilhava com outros pedófilos através da internet.
Devido à ligação institucional, o ex-aluno do Colégio Militar movimentava-se com grande à-vontade pelas instalações, onde estava em contacto com os menores. Por norma, o predador sexual só atacava as vítimas durante os fins-de--semana, nas camaratas daquela instituição, uma vez que não havia grande movimento.
As imagens registadas pelo advogado eram colocadas na net, e partilhadas com outros colegas juristas, professores, um médico, empresários, e com o tripulante de ambulâncias Hugo Anacleto – condenado em Julho de 2009, no Porto, a 12 anos de prisão, pela prática de 53 crimes sexuais.
Foi, aliás, através da internet que a PJ iniciou a investigação, que levou à detenção do homem em finais de 2008. Mas só depois da detenção as autoridades perceberam a verdadeira dimensão dos crimes, havendo relato de várias crianças abusadas.
Nas imagens que o advogado colocava na internet, após trocar ou vender os vídeos, podem ver-se crianças a vomitar, depois de drogadas com o clorofórmio para serem abusadas sexualmente.
PORMENORES
NABAIS EM SILÊNCIO
João Nabais, advogado do violador, não quis prestar qualquer depoimento à saída do tribunal.
PRISÃO DOMICILIÁRIA
Três meses de ter sido detido, o arguido requereu a alteração para prisão domiciliária, mas o tribunal negou.
Correio da Manha
Advogado violador apanha 18 anos
O advogado de Carnaxide, de 32 anos, acusado de ter violado pelo menos seis crianças nas camaratas do Colégio Militar de Lisboa – e outros jovens enquanto foi monitor da colónia balnear O Século –, foi ontem condenado, por cúmulo jurídico, no Tribunal de Cascais, a uma pena de 18 anos de prisão.
Visto como uma pessoa bastante inteligente e com grande destreza física, o violador terá abusado sexualmente das crianças – com idades compreendidas entre os 10 e 12 anos – entre os anos de 2001 e 2007. Membro da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, o homem embebia clorofórmio em algodão e colocava-o junto à boca das crianças, drogando-as. Depois abusava das vítimas e, em alguns casos, registava tudo em vídeo, que partilhava com outros pedófilos através da internet.
Devido à ligação institucional, o ex-aluno do Colégio Militar movimentava-se com grande à-vontade pelas instalações, onde estava em contacto com os menores. Por norma, o predador sexual só atacava as vítimas durante os fins-de--semana, nas camaratas daquela instituição, uma vez que não havia grande movimento.
As imagens registadas pelo advogado eram colocadas na net, e partilhadas com outros colegas juristas, professores, um médico, empresários, e com o tripulante de ambulâncias Hugo Anacleto – condenado em Julho de 2009, no Porto, a 12 anos de prisão, pela prática de 53 crimes sexuais.
Foi, aliás, através da internet que a PJ iniciou a investigação, que levou à detenção do homem em finais de 2008. Mas só depois da detenção as autoridades perceberam a verdadeira dimensão dos crimes, havendo relato de várias crianças abusadas.
Nas imagens que o advogado colocava na internet, após trocar ou vender os vídeos, podem ver-se crianças a vomitar, depois de drogadas com o clorofórmio para serem abusadas sexualmente.
PORMENORES
NABAIS EM SILÊNCIO
João Nabais, advogado do violador, não quis prestar qualquer depoimento à saída do tribunal.
PRISÃO DOMICILIÁRIA
Três meses de ter sido detido, o arguido requereu a alteração para prisão domiciliária, mas o tribunal negou.
Correio da Manha