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Banho de sangue em barco de ajuda

Rotertinho

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Israel: Pelo menos uma dezena de activistas pró-palestinianos mortos a tiro
Banho de sangue em barco de ajuda

Comandos israelitas abordaram ontem em águas internacionais um navio turco de ajuda humanitária e mataram pelo menos 10 activistas pró-palestinianos, desencadeando uma onda de críticas por todo o Mundo. Após o ataque, a Marinha de Israel apresou o navio e os restantes cinco que compunham a ‘Frota da Liberdade’ e escoltou-os até ao porto israelita de Ashdod, onde prendeu e interrogou os mais de 750 tripulantes de várias nacionalidades que seguiam nos navios.

As autoridades de Israel afirmam que os comandos tentaram dissuadir a frota de forçar a passagem e que foram atacados pela tripulação, tendo as mortes resultado de um assalto e tiroteio realizados em autodefesa. Acrescentam que foram encontradas armas nos barcos da frota humanitária.

As organizações responsáveis pela frota alegam, por seu lado, que os comandos agiram a coberto da noite para atacar o navio. Os soldados, dizem, foram largados de helicóptero e abriram fogo logo que tocaram o convés.

Imagens de vídeo exibidas na TV israelita mostram um soldado a descer de um helicóptero por uma corda e a atacar um activista armado com um pau. Outro activista parece esfaquear um comando.

Os israelitas acusam os activistas de serem aliados do Hamas que queriam abrir uma rota de contrabando de armas para os palestinianos e alertam que, apesar das críticas e da revolta turca, não abrandarão o bloqueio a Gaza.

Para a Liga Árabe, o ataque foi 'um acto terrorista', e a ONU condenou a morte de civis em águas internacionais, classificando o bloqueio de 'inaceitável'. A UE exige um inquérito, e os EUA lamentam a perda de vidas.

PORMENORES

PORTUGAL CONDENA

O Governo português lamentou o uso de 'força excessiva' e a perda de vidas humanas na abordagem à frota humanitária internacional, pedindo uma investigação urgente ao caso.

VISITA AOS EUA ADIADA

O escândalo causado pelo massacre de activistas levou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a interromper uma visita ao Canadá e aos EUA, onde deveria hoje reunir-se com o presidente Barack Obama.

TURQUIA FALA DE 'CONSEQUÊNCIAS IRREPARÁVEIS'

O governo de Ancara, o único aliado muçulmano de Israel na região, não escondeu a revolta com o ataque ao navio de pavilhão turco ‘Mavi Marmara’ e a morte de pelo menos 10 civis, na sua maioria turcos. Em comunicado, alertou para 'consequências irreparáveis' nas relações bilaterais. Para já, cancelou três exercícios militares conjuntos com as tropas do Estado hebraico. Ontem, a pedido turco, o Conselho de Segurança da ONU reuniu de emergência. Uma centena de manifestantes tentou, entretanto, tomar o consulado israelita na capital turca.


Correio da Manha
 
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