Rotertinho
GF Ouro
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PT: Espanhóis aumentaram a oferta em 800 milhões de euros
Bava diz “não” a 6,5 mil milhões
A administração da Portugal Telecom (PT) recusou ontem a proposta de 6,5 mil milhões de euros que a espanhola Telefónica deu pelos 50% que a empresa portuguesa tem na Brasilcel, holding que controla a operadora móvel brasileira Vivo.
Segundo um comunicado divulgado pela PT, após uma reunião de emergência do Conselho de Administração, "a oferta não reflecte o valor estratégico deste activo para a Telefónica". No mesmo documento, a PT refere que decidiu mandatar o presidente do Conselho de Administração, Henrique Granadeiro, o presidente da Comissão Executiva, Zeinal Bava, e o administrador com o pelouro financeiro, Pacheco de Melo, para, em conjunto, discutirem a oferta com a Telefónica até à realização da Assembleia Geral.
A nova proposta da Telefónica aparece poucas horas depois de a empresa liderada por César Alierta ter anunciado que a oferta de 5,7 mil milhões era "justa e final".
A administração da PT aprovou a convocação de uma Assembleia Geral, para que os accionistas decidam sobre a nova proposta. Depois de saída a convocatória, a reunião de accionistas deverá ter lugar no prazo máximo de 40 dias.
Na Assembleia Geral, o Estado – que tem uma golden share – poderá também lançar mão da participação da Caixa Geral de Depósitos, da Parpública e dos fundos de pensões do Estado. Ontem, em Marrocos, confrontado com a revisão da oferta, o primeiro-ministro disse: "Não posso fazer comentários sobre isso. Encontro-me numa visita oficial".
SAIBA MAIS
VIVO NASCE DE ESTATAIS
A operadora brasileira de telemóveis Vivo SA formou-se em 2003, com a fusão de empresas ex-estatais, comandada por uma ‘joint venture’ da Portugal Telecom e da espanhola Telefónica.
53,9
milhões de clientes, contabilizados no 1.º trimestre deste ano, fazem da Vivo a maior operadora do Brasil, com uma quota de mercado de 30,12%.
525,9%
foi a valorização bolsista das acções da Portugal Telecom, desde a primeira cotação a 1 de Junho de 1995 até às sessão de ontem.
PT COM PARTE GIGANTE
A Portugal Telecom é das empresas mais representativas do PSI 20, onde pesa 18%. A Telefónica é a segunda maior accionista, atrás de um fundo de investimento canadiano.
ALIERTA ESTEVE EM LISBOA
O presidente da Telefónica, César Alierta, esteve ontem em Lisboa para falar com alguns accionistas de referência da Portugal Telecom (PT), de modo a avaliar a sensibilidade dos mesmos a uma nova oferta sobre a Vivo.
Um dos grandes argumentos apresentados por Alierta aos accionistas portugueses foi a intenção de pagar os 6,5 mil milhões imediatamente, através de fundos que estariam logo disponíveis no momento da concretização da transacção.
Mais, a Telefónica estende a sua oferta ao resto das acções ordinárias que não controla na Brasilcel. Depois de conversar com os accionistas da PT, Alierta voou para Madrid, onde, hoje, a Telefónica realiza a sua reunião anual ordinária e onde a oferta sobre a Vivo será, certamente, discutida entre os quadros da empresa espanhola.
Correio da Manha
Bava diz “não” a 6,5 mil milhões
A administração da Portugal Telecom (PT) recusou ontem a proposta de 6,5 mil milhões de euros que a espanhola Telefónica deu pelos 50% que a empresa portuguesa tem na Brasilcel, holding que controla a operadora móvel brasileira Vivo.
Segundo um comunicado divulgado pela PT, após uma reunião de emergência do Conselho de Administração, "a oferta não reflecte o valor estratégico deste activo para a Telefónica". No mesmo documento, a PT refere que decidiu mandatar o presidente do Conselho de Administração, Henrique Granadeiro, o presidente da Comissão Executiva, Zeinal Bava, e o administrador com o pelouro financeiro, Pacheco de Melo, para, em conjunto, discutirem a oferta com a Telefónica até à realização da Assembleia Geral.
A nova proposta da Telefónica aparece poucas horas depois de a empresa liderada por César Alierta ter anunciado que a oferta de 5,7 mil milhões era "justa e final".
A administração da PT aprovou a convocação de uma Assembleia Geral, para que os accionistas decidam sobre a nova proposta. Depois de saída a convocatória, a reunião de accionistas deverá ter lugar no prazo máximo de 40 dias.
Na Assembleia Geral, o Estado – que tem uma golden share – poderá também lançar mão da participação da Caixa Geral de Depósitos, da Parpública e dos fundos de pensões do Estado. Ontem, em Marrocos, confrontado com a revisão da oferta, o primeiro-ministro disse: "Não posso fazer comentários sobre isso. Encontro-me numa visita oficial".
SAIBA MAIS
VIVO NASCE DE ESTATAIS
A operadora brasileira de telemóveis Vivo SA formou-se em 2003, com a fusão de empresas ex-estatais, comandada por uma ‘joint venture’ da Portugal Telecom e da espanhola Telefónica.
53,9
milhões de clientes, contabilizados no 1.º trimestre deste ano, fazem da Vivo a maior operadora do Brasil, com uma quota de mercado de 30,12%.
525,9%
foi a valorização bolsista das acções da Portugal Telecom, desde a primeira cotação a 1 de Junho de 1995 até às sessão de ontem.
PT COM PARTE GIGANTE
A Portugal Telecom é das empresas mais representativas do PSI 20, onde pesa 18%. A Telefónica é a segunda maior accionista, atrás de um fundo de investimento canadiano.
ALIERTA ESTEVE EM LISBOA
O presidente da Telefónica, César Alierta, esteve ontem em Lisboa para falar com alguns accionistas de referência da Portugal Telecom (PT), de modo a avaliar a sensibilidade dos mesmos a uma nova oferta sobre a Vivo.
Um dos grandes argumentos apresentados por Alierta aos accionistas portugueses foi a intenção de pagar os 6,5 mil milhões imediatamente, através de fundos que estariam logo disponíveis no momento da concretização da transacção.
Mais, a Telefónica estende a sua oferta ao resto das acções ordinárias que não controla na Brasilcel. Depois de conversar com os accionistas da PT, Alierta voou para Madrid, onde, hoje, a Telefónica realiza a sua reunião anual ordinária e onde a oferta sobre a Vivo será, certamente, discutida entre os quadros da empresa espanhola.
Correio da Manha