Rotertinho
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Coimbra: Desacatos interrompem julgamento do ‘caso sanita’
Advogada ameaçada de morte
"Vais-te lixar. Acabo-te com a raça!", disse ontem, aos gritos, um dos arguidos, ao ser expulso da sala de audiências onde estava a ser julgado no caso em que a queixosa é uma advogada que tem levado uma sanita para o Tribunal de Coimbra. O homem proferiu insultos e ameaças a Cremilda Maria, que diz ser vítima de vandalismo, bateu com a porta e alguns familiares, exaltados, seguiram-no. A partir daí instalou-se a confusão, que só terminou com a chegada da Brigada de Intervenção Rápida da PSP.
O arguido foi expulso por estar a manifestar-se durante os depoimentos das testemunhas, após vários avisos da juíza. Quando a mãe da queixosa descrevia os actos de vandalismo de que a filha era alvo por parte dos vizinhos, o homem reagiu mais uma vez. Depois de ser posto na rua, ainda abriu a porta da sala de audiências para fazer novas ameaças.
Dois familiares que o acompanharam – um homem e uma mulher – participaram nas ameaças de morte. "Vou-te cortar o pescoço!", gritava um, enquanto uma mulher afirmava: "Se eu vivesse lá, essa senhora era feita num oito!". Outra prometia contratar "quatro ciganas" para "dar uma sova" na advogada.
Alguns dos insultos foram testemunhados por um inspector da PJ que estava noutro julgamento e que foi alertado pelos gritos e pelo agente da PSP de serviço no tribunal, também ameaçado de agressão ao tentar acalmar os ânimos. No final, foram identificados dois homens, incluindo o arguido, e uma mulher.
Neste processo, em que são arguidos um homem e três mulheres, está em causa um crime de dano, por apedrejarem a casa de Cremilda Maria e danificarem o portão, assim como atirarem lixo para o seu quintal. Desde o início do julgamento que a advogada leva para o tribunal uma sanita, que diz ter sido atirada pelos acusados para a sua propriedade.
Os arguidos negam as acusações e contrapõem, dizendo que a advogada é que reagiu com insultos quando os seus filhos deixaram entrar uma bola no seu quintal.
PORMENORES
SACO COM PEDRAS
Além da sanita, a advogada levou para o tribunal um saco com pedras, que diz terem sido usadas para apedrejar a sua casa, provocando danos numa parede e no portão.
ARGUIDOS NEGAM
Os arguidos negam os factos. Dizem que tudo começou quando os seus filhos deixaram entrar uma bola no quintal da vizinha. "Ela partiu logo para os insultos", disse uma arguida, ao afirmar que os danos foram feitos por outro vizinho.
AMBIENTE TENSO
Desde o início da audiência que o ambiente era de grande tensão. Os ânimos exaltaram--se quando foi ouvida a mãe da advogada, que afirmou que a filha era ameaçada de morte todos os dias.
VÁRIOS PROCESSOS
O conflito entre os vizinhos originou várias queixas. Os arguidos reclamam por terem "processos uns atrás dos outros". E todos os intervenientes – arguidos e queixosa – pedem justiça.
Correio da Manha
Advogada ameaçada de morte
"Vais-te lixar. Acabo-te com a raça!", disse ontem, aos gritos, um dos arguidos, ao ser expulso da sala de audiências onde estava a ser julgado no caso em que a queixosa é uma advogada que tem levado uma sanita para o Tribunal de Coimbra. O homem proferiu insultos e ameaças a Cremilda Maria, que diz ser vítima de vandalismo, bateu com a porta e alguns familiares, exaltados, seguiram-no. A partir daí instalou-se a confusão, que só terminou com a chegada da Brigada de Intervenção Rápida da PSP.
O arguido foi expulso por estar a manifestar-se durante os depoimentos das testemunhas, após vários avisos da juíza. Quando a mãe da queixosa descrevia os actos de vandalismo de que a filha era alvo por parte dos vizinhos, o homem reagiu mais uma vez. Depois de ser posto na rua, ainda abriu a porta da sala de audiências para fazer novas ameaças.
Dois familiares que o acompanharam – um homem e uma mulher – participaram nas ameaças de morte. "Vou-te cortar o pescoço!", gritava um, enquanto uma mulher afirmava: "Se eu vivesse lá, essa senhora era feita num oito!". Outra prometia contratar "quatro ciganas" para "dar uma sova" na advogada.
Alguns dos insultos foram testemunhados por um inspector da PJ que estava noutro julgamento e que foi alertado pelos gritos e pelo agente da PSP de serviço no tribunal, também ameaçado de agressão ao tentar acalmar os ânimos. No final, foram identificados dois homens, incluindo o arguido, e uma mulher.
Neste processo, em que são arguidos um homem e três mulheres, está em causa um crime de dano, por apedrejarem a casa de Cremilda Maria e danificarem o portão, assim como atirarem lixo para o seu quintal. Desde o início do julgamento que a advogada leva para o tribunal uma sanita, que diz ter sido atirada pelos acusados para a sua propriedade.
Os arguidos negam as acusações e contrapõem, dizendo que a advogada é que reagiu com insultos quando os seus filhos deixaram entrar uma bola no seu quintal.
PORMENORES
SACO COM PEDRAS
Além da sanita, a advogada levou para o tribunal um saco com pedras, que diz terem sido usadas para apedrejar a sua casa, provocando danos numa parede e no portão.
ARGUIDOS NEGAM
Os arguidos negam os factos. Dizem que tudo começou quando os seus filhos deixaram entrar uma bola no quintal da vizinha. "Ela partiu logo para os insultos", disse uma arguida, ao afirmar que os danos foram feitos por outro vizinho.
AMBIENTE TENSO
Desde o início da audiência que o ambiente era de grande tensão. Os ânimos exaltaram--se quando foi ouvida a mãe da advogada, que afirmou que a filha era ameaçada de morte todos os dias.
VÁRIOS PROCESSOS
O conflito entre os vizinhos originou várias queixas. Os arguidos reclamam por terem "processos uns atrás dos outros". E todos os intervenientes – arguidos e queixosa – pedem justiça.
Correio da Manha