Rotertinho
GF Ouro
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Israel: Todos os activistas deportados
Maioria contra assalto a navio
O governo de Benjamin Netanyahu tenta sobreviver à pior crise que enfrenta desde que assumiu o poder, desencadeada pela desastrada resposta ao desafio de activistas que tentavam furar o bloqueio a Gaza para levar ajuda humanitária. Além da condenação internacional, o sangrento assalto ao navio turco ‘Mavi Marmara’ mereceu o repúdio da maioria dos israelitas, que no entanto não querem a demissão do executivo.
Segundo uma sondagem publicada ontem no diário ‘Maariv’, 56% dos israelitas mostram-se insatisfeitos com a gestão do primeiro-ministro e 59% criticam o titular da Defesa, Ehud Barack. Apesar disso, a esmagadora maioria não quer a demissão do executivo.
Note-se que na sondagem 62,7% dos israelitas acham que o Exército tinha a obrigação de travar a frota humanitária, mas de outra forma. Um dado interessante é que 46,7% consideram que o governo deveria criar uma comissão de investigação, enquanto 51,6% acham que ela não é necessária. Entretanto, sob pressão intensa internacional, Israel deportou todos os 682 activistas, de várias nacionalidades.
Recorde-se que após o assalto Telavive deteve dezenas de activistas que se tinham recusado a colaborar e chegou a falar-se em processos. No entanto, esta deportação em massa não significa o fim da crise para Israel, já que vão a caminho da região mais dois barcos, que Israel prometeu travar.
Além disso, Telavive tem de apaziguar Ancara, um importante parceiro na região que cortou relações. A Turquia condiciona a normalização dos laços ao levantamento do bloqueio a Gaza.
Correio da Manha
Maioria contra assalto a navio
O governo de Benjamin Netanyahu tenta sobreviver à pior crise que enfrenta desde que assumiu o poder, desencadeada pela desastrada resposta ao desafio de activistas que tentavam furar o bloqueio a Gaza para levar ajuda humanitária. Além da condenação internacional, o sangrento assalto ao navio turco ‘Mavi Marmara’ mereceu o repúdio da maioria dos israelitas, que no entanto não querem a demissão do executivo.
Segundo uma sondagem publicada ontem no diário ‘Maariv’, 56% dos israelitas mostram-se insatisfeitos com a gestão do primeiro-ministro e 59% criticam o titular da Defesa, Ehud Barack. Apesar disso, a esmagadora maioria não quer a demissão do executivo.
Note-se que na sondagem 62,7% dos israelitas acham que o Exército tinha a obrigação de travar a frota humanitária, mas de outra forma. Um dado interessante é que 46,7% consideram que o governo deveria criar uma comissão de investigação, enquanto 51,6% acham que ela não é necessária. Entretanto, sob pressão intensa internacional, Israel deportou todos os 682 activistas, de várias nacionalidades.
Recorde-se que após o assalto Telavive deteve dezenas de activistas que se tinham recusado a colaborar e chegou a falar-se em processos. No entanto, esta deportação em massa não significa o fim da crise para Israel, já que vão a caminho da região mais dois barcos, que Israel prometeu travar.
Além disso, Telavive tem de apaziguar Ancara, um importante parceiro na região que cortou relações. A Turquia condiciona a normalização dos laços ao levantamento do bloqueio a Gaza.
Correio da Manha