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CAP exige mais gestão

Rotertinho

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Agricultura: Feira arranca amanhã
CAP exige mais gestão

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) acusa o Governo de não usar os fundos comunitários para a agricultura.

'Portugal é um país em que a Política Agrícola é pouco beneficiada. A taxa de não utilização dos fundos comunitários atinge os 12%, o que é um grande prejuízo para os agricultores. A média comunitária é de 2,5%', disse ontem ao CM o secretário-geral da CAP, Luís Mira, que defendeu a necessidade de uma 'gestão das políticas integradas na PAC para uma utilização mais eficiente das verbas'.

O ministro da Agricultura, António Serrano, admite que a negociação na PAC pós 2013 vai ser mais difícil, uma vez que o orçamento será disputado por mais países e não haverá aumento de verbas, 'apesar das pressões enormes para a redução do orçamento comunitário'. Assim, defende a necessidade de equilíbrio na distribuição de ajudas dentro do espaço comunitário. Entretanto, a 47ª Feira Nacional da Agricultura arranca amanhã em Santarém, e tem como tema central as Energias Renováveis. Contará com um seminário sobre o 'Futuro da PAC', organizado pela CAP .

DISCURSO DIRECTO

"DEMONSTRAÇÃO POLÍTICA DA FORÇA DA NATUREZA": Francisco Moita Flores, Presidente da Câmarade Santarém sobre a Feira Nacional da Agricultura

Correio da Manhã – Qual a importância da Feira da Agricultura para o concelho de Santarém?

Moita Flores – A Feira tem uma importância estratégica porque é um grande concentrado de mostras agrícolas, sobretudo da agricultura associada às novas tecnologias. É um dos certames mais importantes ao nível nacional. É um grande acontecimento não só para o concelho, como para o País.

– Quais os pontos fortes da Feira este ano?

– A demonstração política da força da agricultura. A Feira contará com a presença do Comissário da Agricultura da União Europeia e da ministra espanhola do Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho. O Presidente da República, Cavaco Silva, líderes dos principais partidos políticos e vários membros do Governo vão passar pelo certame.

– Quais as suas expectativas em relação à edição deste ano?

– O certame deste ano vai ser um dos maiores que alguma vez foram organizados.

– De que modo a conjuntura económica afectou o sector?

– A crise deve-se à indiferença que os Governos tiveram relativamente aos campos. O Poder começa a olhar o problema agrícola de outra forma. O novo ministro da Agricultura é um homem activo, que compreende os problemas da terra.

– Quais os maiores entraves ao desenvolvimento agrícola?

– A ausência de aplicação dos fundos comunitários na agricultura é o principal entrave. A terra é um bem precioso e actualmente os campos estão desertos, sem produção. Vamos comprar os produtos a Espanha.

– Prevê mais um Verão de seca para a agricultura?

– A seca, este ano, preocupa mais a protecção civil. O drama não será a falta de água, as barragens estão cheias porque foi um Inverno muito forte em chuva. Este ano há mais mato, mais erva, o que aumenta o risco de incêndio.


Correio da Manha
 
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