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Burlão faz milhões a ‘vender’ terrenos

Rotertinho

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Brasil: Fugiu depois dos golpes na Grande Lisboa e foi agora capturado
Burlão faz milhões a ‘vender’ terrenos

O‘engenheiro’, como se apresentava, chegava perto de terrenos anónimos em Lisboa, Estoril, Loures ou Odivelas, e imaginava-os seus. Não eram, mas podia ‘vendê-los’, falsificando escrituras e outros papéis.

Depois atraía construtores civis para o negócio – e, na promessa de compra e venda, de sinal, arrecadava largos milhares de euros antes de fugir para o Brasil. O português Carlos Alberto Conde Lage, 55 anos, passou anos cá e lá, arrecadando cerca de 4,5 milhões de euros, com outros cúmplices. Escondia-se com a família em Tijucas, na Grande Florianópolis, até que na última terça--feira foi preso pela Polícia Federal.

Não resistiu à detenção, tendo sido cumprido o mandado de captura emitido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária.

Carlos Lage vive legalmente no Brasil desde 1998, com a mulher, duas filhas e o genro, mas é suspeito de pertencer a uma quadrilha que se dedicava a vender terrenos que não eram seus, com documentos falsos. À época, a Interpol não tinha o nome de Carlos Lage na sua lista dos mais procurados. O esquema era simples. Periodicamente, Lage deslocava--se à Grande Lisboa – e, fazendo-se passar por engenheiro, ‘vendia’ a construtores vários terrenos que não eram seus, forjando escrituras e arrecadando o dinheiro do sinal. Burlava-os e depois, voltava para junto da família, com vida tranquila no Brasil.

Durante doze anos em Tijucas, teve vários negócios, em diversos ramos, mas nenhum teve sucesso e faliram. Cristiano Luz Barth, delegado da Polícia Federal, disse ao CM que o grupo, especializado a falsificar documentos, amealhou entre 2001 e 2008 cerca de 4,5 milhões de euros. Lage está preso na sede da Polícia Federal de Florianópolis e aguarda transferência para a prisão estadual. O processo de extradição para Portugal pode demorar meses ou até anos.

PORMENORES

EXTRADIÇÃO

Para dar seguimento ao processo de extradição, as autoridades portuguesas têm agora de enviar todo o processo para Brasília.

OUVIDO PELO MP

Carlos Lage é ouvido, nos próximos dias, pelo Ministério Público Federal de Florianópolis.


Correio da Manha
 
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