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O tráfico de drogas voltou fortemente à Guiné-Bissau, onde o comércio de cocaína ameaça desestabilizar ainda mais o país, depois do assassinato do Presidente e da tentativa de um golpe de Estado, revelaram autoridades norte-americanas e da ONU.
No início do ano passado, os traficantes pareciam ter abandonado a região costeira, após a atenção internacional, que começou a concentrar-se neste flagelo e a treinar a Polícia do país.
Dezenas de ilhas desabitadas servem como depósitos para as drogas provenientes da América do Sul, que transitam pelo país todos os anos a caminho para a Europa, num total estimado em mil milhões de dólares.
«O tráfico de drogas foi retomado novamente» no país, declarou esta semana Alexandre Schmidt, representante regional para a África Ocidental das Nações Unidas (ONU) contra a Droga e o Crime. É um fenómeno preocupante num país onde o dinheiro das drogas só serve para encorajar os oficiais militares que, há muito tempo, têm por hábito destituir os dirigentes eleitos.
No ano passado, o Presidente guineense, João Bernardo «Nino» Vieira, e o chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, foram assassinados. O país parecia recuperar-se desta situação, com a eleição do Presidente Malam Bacai Sanhá, mas três meses depois o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, foram detidos numa tentativa de golpe de Estado. O primeiro-ministro foi libertado, enquanto o chefe das Forças Armadas continua detido.
No meio do caos político, a comunidade internacional estava treinando oficiais da Polícia Judiciária para investigar o tráfico, dobrando o tamanho da força para 160 agentes. O seu alcance é limitado à capital do país e Schmidt referiu que os traficantes têm voltado em grande quantidade, porque podem agir com impunidade.
dd.
No início do ano passado, os traficantes pareciam ter abandonado a região costeira, após a atenção internacional, que começou a concentrar-se neste flagelo e a treinar a Polícia do país.
Dezenas de ilhas desabitadas servem como depósitos para as drogas provenientes da América do Sul, que transitam pelo país todos os anos a caminho para a Europa, num total estimado em mil milhões de dólares.
«O tráfico de drogas foi retomado novamente» no país, declarou esta semana Alexandre Schmidt, representante regional para a África Ocidental das Nações Unidas (ONU) contra a Droga e o Crime. É um fenómeno preocupante num país onde o dinheiro das drogas só serve para encorajar os oficiais militares que, há muito tempo, têm por hábito destituir os dirigentes eleitos.
No ano passado, o Presidente guineense, João Bernardo «Nino» Vieira, e o chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, foram assassinados. O país parecia recuperar-se desta situação, com a eleição do Presidente Malam Bacai Sanhá, mas três meses depois o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, foram detidos numa tentativa de golpe de Estado. O primeiro-ministro foi libertado, enquanto o chefe das Forças Armadas continua detido.
No meio do caos político, a comunidade internacional estava treinando oficiais da Polícia Judiciária para investigar o tráfico, dobrando o tamanho da força para 160 agentes. O seu alcance é limitado à capital do país e Schmidt referiu que os traficantes têm voltado em grande quantidade, porque podem agir com impunidade.
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