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Contas: Receita fiscal disparou nos primeiros meses

Rotertinho

GF Ouro
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Contas: Receita fiscal disparou nos primeiros meses
“Aumentos são os suficientes”

O primeiro-ministro não se compromete com um aumento de impostos no próximo ano mas também não desfaz a dúvida. "O aumento de impostos previsto nas medidas aprovadas é suficiente para os objectivos orçamentais" tanto deste ano como do ano de 2011, afirmou.

A garantia foi dada no Parlamento, o mesmo local onde nesta semana o seu ministro das Finanças admitia a necessidade de subir os impostos em 2011. Recusando responder taxativamente se subia ou não impostos, o primeiro-ministro disse aos jornalistas apenas que 'medidas adicionais só seriam necessárias se não estivéssemos a cumprir o objectivo orçamental'. Ou seja, dependendo desta evolução, poderá ou não ter de equacionar-se um novo aumento da carga fiscal.

De momento, essa evolução parece positiva. O primeiro-ministro revelou que os indicadores provisórios da receita entre Janeiro e Maio deste ano apontam para uma subida de 4,7%, o que dá ao Governo 'conforto e segurança' para asegurar os objectivos orçamentais neste ano. 'Estando inscrito no Orçamento apenas 1,2%, isso quer dizer que temos a receita muito acima do esperado' – de 3,5% –, o que se traduz num 'dinamismo superior àquilo que era suposto no cenário macro-económico'. A receita do IVA aumentou nestes cinco meses 18,8%', revelou Sócrates.

Os dados do Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia, publicados ontem mostram que Portugal conseguiu a segunda maior subida do PIB no primeiro trimestre deste ano na União Europeia, depois da Suécia, após ter crescido 1% face ao trimestre anterior.

CONFIAR OU NÃO CONFIAR

O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu ontem no Parlamento a necessidade de o PSD ser 'responsável e coerente' relativamente ao acordo feito com o Governo para as medidas de austeridade.

'É necessária a confiança de ambas as partes, não se pode apenas confiar às terças, quartas e sábados...', afirmou o chefe de Governo, esclarecendo que todas as medidas acordadas com o PSD 'serão aplicadas'. Por último, exigiu 'confiança' ao PSD. O líder parlamentar social-democrata, Miguel Macedo, questionou Sócrates sobre a necessidade de aumentar os impostos em 2011. Perante a resposta de José Sócrates, o deputado laranja convidou o primeiro-ministro a procurar 'confiança dentro do PS'. 'Quando perguntei se iria rever o PEC, como negou, assim que me sentei sabia que o PEC iria ser revisto', acrescentou.


Correio da Manha
 
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