delfimsilva
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Israel deixa apenas entrar 97 produtos para a Faixa de Gaza, em contraste com os mais de 4000 permitidos antes do apertar do cerco em 2007, e quatro vezes menos camiões com bens alimentares.
No relatório elaborado pela Gisha, que abrange os três anos de cerco reforçado, aquela organização israelita dos Direitos do Homem põe em causa o argumento israelita de que estas medidas impedem o Hamas de reconstruir a sua infra-estrutura militar, citando, entre os produtos interditos, vinagre, brinquedos, gengibre e coentros.
Apenas 2300 camiões com bens entram em Gaza, contra os 10400 aos quais era permitido o acesso anteriormente.
A Gisha considera, ainda, serem incoerentes as medidas de interdição da importação de produtos-base como pacotes de margarina para uso industrial. Do mesmo modo, "Israel proíbe o comércio de borracha, cola e nylon para fazer sofás, mas permite a importação de móveis feitos em Israel", avança a ONG.
No que toca às exportações, 259 camiões partiram de Gaza desde 2007, contra os 70 que saíam daquela zona por dia em 2005. "Em três anos, Israel permitiu menos daquilo que era, normalmente, exportado ao fim de quatro dias".
De acordo com o Banco Mundial, 80% dos bens que chegam a Gaza são obtidos através de túneis de contrabando, escavados por baixo da fronteira com o Egipto.
lusa
No relatório elaborado pela Gisha, que abrange os três anos de cerco reforçado, aquela organização israelita dos Direitos do Homem põe em causa o argumento israelita de que estas medidas impedem o Hamas de reconstruir a sua infra-estrutura militar, citando, entre os produtos interditos, vinagre, brinquedos, gengibre e coentros.
Apenas 2300 camiões com bens entram em Gaza, contra os 10400 aos quais era permitido o acesso anteriormente.
A Gisha considera, ainda, serem incoerentes as medidas de interdição da importação de produtos-base como pacotes de margarina para uso industrial. Do mesmo modo, "Israel proíbe o comércio de borracha, cola e nylon para fazer sofás, mas permite a importação de móveis feitos em Israel", avança a ONG.
No que toca às exportações, 259 camiões partiram de Gaza desde 2007, contra os 70 que saíam daquela zona por dia em 2005. "Em três anos, Israel permitiu menos daquilo que era, normalmente, exportado ao fim de quatro dias".
De acordo com o Banco Mundial, 80% dos bens que chegam a Gaza são obtidos através de túneis de contrabando, escavados por baixo da fronteira com o Egipto.
lusa