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Mundial2010: Jornalista do Expresso dormia enquanto foi assaltado

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GF Ouro
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*** Rui Barbosa Batista, agência Lusa ***​

Magaliesburg, África do Sul, 09 jun (Lusa) -- Rui Gustavo, um dos três jornalistas que acompanham a seleção de futebol e que foram assaltados na manhã de hoje por homens armados em Magaliesburg, África do Sul, deseja mudar de instalações o quanto antes.

"Julgo que não [vou continuar aqui]. Só se for mesmo impossível [mudar]", disse à Lusa o jornalista do Expresso, que foi assaltado tal como o repórter fotográfico António Simões, da Global Imagens [este sob ameaça de arma de fogo], e o jornalista espanhol Miguel Serrano, da Marca.

No local foi possível constatar que os cerca de 20 profissionais da comunicação social instalados no Nutbush, um empreendimento composto por várias casas de campo, desejam abandonar imediatamente o complexo e instalar-se noutro mais seguro.

Fontes contactadas pela Lusa informaram que a própria polícia já se ofereceu para escoltar diariamente estes jornalistas, caso os mesmos se instalem em Joanesburgo.

Rui Gustavo contou que não se apercebeu do sucedido: "Acordei às 06:00, com o António Simões a bater-me à porta a dizer-me que tinha sido assaltado e para ver se me faltava alguma coisa. E, de facto, faltava. Roubaram-me o computador, a mochila, máquina fotográfica, passaporte, telemóvel, tudo...".

"Não ouvi nada. Entraram no quarto, saíram e eu não acordei", acrescentou.

O jornalista luso considera que o amplo local, longe de qualquer vizinhança, não tem segurança visível": "Há um porteiro e mais nada. No primeiro dia perguntei ao próprio dono do hotel se este tinha vedação e este disse-me que sim".

"Pronto. Passou. Escapamos", concluiu.

RBA/NFO.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/fim
 

interstar@

GF Ouro
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Dois jornalistas portugueses assaltados

Dois jornalistas portugueses e um espanhol que acompanham a selecção nacional de futebol no Mundial 2010 da África do Sul foram assaltados por homens armados, mas encontram-se bem.

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Um repórter fotográfico do jornal O Jogo, um jornalista do Expresso e um outro da Marca dormiam no complexo de casas de campo Nutbush quando foram surpreendidos pelos assaltantes (alegadamente eram dois, mas as autoridades admitem que possam ter sido mais) que cometeram o furto cerca das 4h desta madrugada.

Material fotográfico, passaportes, credenciais do Mundial 2010 e roupa foram os bens roubados, não tendo havido violência física.

O facto de o complexo de Nutbush ser isolado terá facilitado a acção dos assaltantes, que, num terreno aberto e descampado, terão saltado a vedação sem problemas de maior. A polícia chegou ao local cerca de duas horas depois.

A maior parte dos profissionais de comunicação social que estão alojados no local está a fazer diligências no sentido de se mudar para outro empreendimento.
 

interstar@

GF Ouro
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Jornalista português assaltado conta o "terror" que viveu

Um dos repórteres assaltados esta madrugada relata o "terror" que sentiu quando os homens armados entraram no quarto onde se encontrava alojado

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"Foi assustador. Foram dois ou três minutos, no máximo, mas pareceram horas. No fim, quando me taparam todo e encostaram ao meu peito a arma uma segunda vez, pensei... já fui", contou à Lusa António Simões, repórter fotográfico da Global Imagens.

Do assalto foram ainda vítimas outros dois jornalistas, um português do Expresso e um espanhol do Marca.

"Estava a dormir. Acordei com um barulho e deparo-me com dois africanos negros dentro do quarto. Um deles aponta-me logo a arma à cabeça. Manda-me estar calado. Pressiona a arma e manda-me encostar para trás. Foi terrível", relatou o jornalista.

"Quando saíram, mandaram-me estar calado e continuar a dormir com a arma ainda apontada. Fiquei hora e meia dentro do quarto à espera de luz do dia para conseguir vir cá para fora", acrescentou.

"Levaram-me 3500 euros, cerca de 500 euros em rands (moeda sul-africana). Fiquei sem telemóveis, documentação, levaram-me o computador, máquinas, lentes, roupa. Apenas fiquei com alguma roupa no quarto".

António Simões disse ainda estar "chocado" com as condições em que o grupo de jornalistas viajou: "é surreal terem-nos metido aqui numa quinta sem telefones do quarto e segurança alguma. Por onde temos passado, vemos muros altos eletrificados e segurança. Impensável terem-nos colocado aqui".

"É das tais coisas que pensamos que só aos outros acontece. Toda a gente quer mudar de sítio. Ninguém quer ficar aqui hoje. Tenho uma filha em quem pensei. Penso também nos emigrantes que têm sido mortos na África do Sul. Pensei que ia ser apenas mais um", concluiu.

A polícia, que acorreu ao local em grande número e foi auxiliada por um helicóptero e cães, já recuperou algum material de António Simões a uns 300 metros da propriedade e prendeu um dos assaltantes, detetado pelo sinal de um telemóvel roubado.

O assalto terá sido levado a cabo por vários homens armados, cerca das 4h locais.
 

joao_1987

GF Ouro
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uma vergonha como num pais com um elevado nivel de criminalidade nem no mundial tem um pouco mais de segurança!!!

:shy_4_02:
 

CARBM

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uma vergonha como num pais com um elevado nivel de criminalidade nem no mundial tem um pouco mais de segurança!!!

:shy_4_02:

Estás enganado. Segurança é o que não falta no mundial.
Ouviste os comentários dos responsáveis da FIFA, acerca deste episódio?
:naodigas::naodigas::naodigas:
Para estes mer......, os jogadores, treinadores e dirigentes é que fazem parte do espetáculo.
Jornalistas, público, etc, etc, são a corja do fútebol.
O assalto já é um caso grave, mas as declarações de gente que se diz responsável, é que são gravíssimas.
Vamos pedindo para que o país organizador não seja eliminado na fase de grupos.
 
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