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*** Rui Barbosa Batista, agência Lusa ***
Magaliesburg, África do Sul, 09 jun (Lusa) -- Rui Gustavo, um dos três jornalistas que acompanham a seleção de futebol e que foram assaltados na manhã de hoje por homens armados em Magaliesburg, África do Sul, deseja mudar de instalações o quanto antes.
"Julgo que não [vou continuar aqui]. Só se for mesmo impossível [mudar]", disse à Lusa o jornalista do Expresso, que foi assaltado tal como o repórter fotográfico António Simões, da Global Imagens [este sob ameaça de arma de fogo], e o jornalista espanhol Miguel Serrano, da Marca.
No local foi possível constatar que os cerca de 20 profissionais da comunicação social instalados no Nutbush, um empreendimento composto por várias casas de campo, desejam abandonar imediatamente o complexo e instalar-se noutro mais seguro.
Fontes contactadas pela Lusa informaram que a própria polícia já se ofereceu para escoltar diariamente estes jornalistas, caso os mesmos se instalem em Joanesburgo.
Rui Gustavo contou que não se apercebeu do sucedido: "Acordei às 06:00, com o António Simões a bater-me à porta a dizer-me que tinha sido assaltado e para ver se me faltava alguma coisa. E, de facto, faltava. Roubaram-me o computador, a mochila, máquina fotográfica, passaporte, telemóvel, tudo...".
"Não ouvi nada. Entraram no quarto, saíram e eu não acordei", acrescentou.
O jornalista luso considera que o amplo local, longe de qualquer vizinhança, não tem segurança visível": "Há um porteiro e mais nada. No primeiro dia perguntei ao próprio dono do hotel se este tinha vedação e este disse-me que sim".
"Pronto. Passou. Escapamos", concluiu.
RBA/NFO.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/fim