Rotertinho
GF Ouro
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Crise: Medida justificada pela necessidade de obter receitas
Câmara de Lagos vende imóveis
A Câmara de Lagos espera arrecadar 2,5 a 3 milhões de euros com a venda de património, de forma a atenuar a grande quebra de receitas resultante da crise, bem como irá reforçar as medidas de contenção de gastos. A autarquia tem dívidas de cerca de 15 milhões de euros, mas, mesmo assim, é uma das que, na região, se atrasa menos nos pagamentos.
Para já, a câmara aprovou a alienação de um terreno, na Torraltinha, pelo valor-base de 1,4 milhões de euros – decisão ainda por ratificar pela Assembleia Municipal. Júlio Barroso, presidente da autarquia, revela ao CM que mais "dois ou três lotes de terreno e três ou quatro prédios antigos" deverão ser vendidos no futuro.
Mas isso não é suficiente para colmatar a quebra de receitas. O autarca estima que, nos últimos dois anos e meio, a câmara tenha perdido "15 a 20 milhões de euros", nomeadamente devido à quebra no Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). O Estado também "reduziu as transferências", diz. A câmara já baixou as despesas de funcionamento em "5 a 10%", e prepara-se para reforçar ainda mais as medidas de contenção.
Apesar de tudo, a Direcção-Geral das Autarquias Locais revela que, em finais de 2009, Lagos era a sexta câmara algarvia que, em média, menos tempo levava a pagar (62 dias). Portimão era a pior (206 dias).
Correio da Manha
Câmara de Lagos vende imóveis
A Câmara de Lagos espera arrecadar 2,5 a 3 milhões de euros com a venda de património, de forma a atenuar a grande quebra de receitas resultante da crise, bem como irá reforçar as medidas de contenção de gastos. A autarquia tem dívidas de cerca de 15 milhões de euros, mas, mesmo assim, é uma das que, na região, se atrasa menos nos pagamentos.
Para já, a câmara aprovou a alienação de um terreno, na Torraltinha, pelo valor-base de 1,4 milhões de euros – decisão ainda por ratificar pela Assembleia Municipal. Júlio Barroso, presidente da autarquia, revela ao CM que mais "dois ou três lotes de terreno e três ou quatro prédios antigos" deverão ser vendidos no futuro.
Mas isso não é suficiente para colmatar a quebra de receitas. O autarca estima que, nos últimos dois anos e meio, a câmara tenha perdido "15 a 20 milhões de euros", nomeadamente devido à quebra no Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). O Estado também "reduziu as transferências", diz. A câmara já baixou as despesas de funcionamento em "5 a 10%", e prepara-se para reforçar ainda mais as medidas de contenção.
Apesar de tudo, a Direcção-Geral das Autarquias Locais revela que, em finais de 2009, Lagos era a sexta câmara algarvia que, em média, menos tempo levava a pagar (62 dias). Portimão era a pior (206 dias).
Correio da Manha