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Os confrontos étnicos no sul do Quirguistão, que começaram na quinta feira, já provocaram 117 mortos e perto de 1500 feridos, de acordo com um novo balanço do Ministério da Saúde quirguize.
«O número de mortos nas regiões de Och e Djalal-Abad atingiu os 117», afirmou o ministério em comunicado, acrescentando que 1485 pessoas ficaram feridas, das quais 779 estão hospitalizadas.
O Quirguistão decretou no domingo o estado de emergência e foi dada ordem aos soldados para “dispararem à vontade” para acabar com os confrontos.
Os confrontos étnicos começaram na quinta feira à noite em Osh, cidade do sul do Quirguistão, onde habita uma minoria uzbeque significativa, e alargam-se a novas regiões sem que as autoridades consigam travar os confrontos.
No Quirguistão vive cerca de um milhão de uzbeques, cerca de 13 por cento da população do país.
As autoridades provisórias quirguizes, que tomaram o poder em abril depois de derrubarem o presidente Kurmambek Bakiev, originário do sul do país, consideram que por trás dos confrontos estão pessoas ligadas ao regime anterior, que pretendem impedir a realização de um referendo, marcado para 27 de junho, com vista a legitimar a nova liderança.
Em 1990, confrontos semelhantes provocaram, segundo dados oficiais, cerca de 300 mortos e centenas de feridos, mas as organizações não governamentais falaram em mais de mil mortos.
Diário Digital / Lusa
«O número de mortos nas regiões de Och e Djalal-Abad atingiu os 117», afirmou o ministério em comunicado, acrescentando que 1485 pessoas ficaram feridas, das quais 779 estão hospitalizadas.
O Quirguistão decretou no domingo o estado de emergência e foi dada ordem aos soldados para “dispararem à vontade” para acabar com os confrontos.
Os confrontos étnicos começaram na quinta feira à noite em Osh, cidade do sul do Quirguistão, onde habita uma minoria uzbeque significativa, e alargam-se a novas regiões sem que as autoridades consigam travar os confrontos.
No Quirguistão vive cerca de um milhão de uzbeques, cerca de 13 por cento da população do país.
As autoridades provisórias quirguizes, que tomaram o poder em abril depois de derrubarem o presidente Kurmambek Bakiev, originário do sul do país, consideram que por trás dos confrontos estão pessoas ligadas ao regime anterior, que pretendem impedir a realização de um referendo, marcado para 27 de junho, com vista a legitimar a nova liderança.
Em 1990, confrontos semelhantes provocaram, segundo dados oficiais, cerca de 300 mortos e centenas de feridos, mas as organizações não governamentais falaram em mais de mil mortos.
Diário Digital / Lusa