Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
Póvoa de Varzim: Incêndio deflagrou no Mercado Municipal
“O fogo destruiu tudo o que tinha”
O rosto de Elisabete Silva está lavado em lágrimas e as mãos não param de tremer, tamanho é o desespero que sente. Ontem de manhã, em poucos minutos, a mulher perdeu a única forma de sustento que tinha, num incêndio que deflagrou no mercado municipal da Póvoa de Varzim.
Elisabete está entre os mais de dez comerciantes que viram os seus bens serem consumidos pelas chamas. "O fogo destruiu tudo o que tinha. Lá dentro estavam três bancas de fruta que eram o meu sustento, da minha mãe e da minha irmã. Perdemos tudo", lamentava Elisabete, visivelmente transtornada.
As causas do incêndio, que teve início por volta das 09h30, continuam por desvendar. No entanto, tudo indica que um curto-circuito terá estado na origem do fogo, que começou no 1º andar do mercado, que se encontrava fechado. Durante cerca de uma hora, as chamas consumiram grande parte das bancas de roupa, fruta, calçado e plantas que se situavam naquele local. Os prejuízos ainda não foram avaliados, mas poucos serão os produtos que poderão ser aproveitados. "Ficou tudo destruído e pouco se vai poder aproveitar. Não sei como vamos fazer daqui para a frente, a nossa vida está desgraçada", desabafava Elisabete.
Os danos no mercado só não foram maiores porque alguns comerciantes que moram ali perto acorreram ao local para salvar as bancas. "Estava em casa e avisaram-me. Vim a correr e juntamente com outros comerciantes arrombámos o portão e tentámos apagar as chamas. Felizmente consegui salvar a minha banca", disse Ernesto Teixeira. Os comerciantes tinham estado pela última vez no edifício anteontem à noite e tudo estava controlado quando saíram. "Nada fazia prever isto. Não tinha acontecido nada durante o dia", acrescentou Ernesto.
A PJ esteve no local para perceber se o fogo teve origem criminosa. No local estiveram 43 homens das corporações de bombeiros da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
REVOLTADOS COM O DESRESPEITO DAS REGRAS
Alguns dos comerciantes quese encontravam ontem de manhã junto ao mercado mostraram-se bastante revoltados com o factode alguns proprietários de bancas de venda não respeitarem as regras de segurança.
"Estamos no mercado de manhã até à noite e por isso há pessoas que trazem botijas de gás para aquecer o almoço e outros até têm televisões. Isto é um perigo e coloca em risco o trabalho de todos", disse um comerciante do mercado.
COMERCIANTES REALOJADOS EM ESPAÇOS VAZIOS
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim garantiu que o mercado estará hoje aberto. Os comerciantes que perderam as suas bancas serão realojados nos espaços vazios do edifício, até que aquele seja reconstruído.
"Estávamos já pensar em fazer obras mas devido ao que aconteceu vamos antecipar os trabalhos. Estamos já a fazer um levantamento dos estragos", disse o vice-presidente da Câmara, Aires Pereira.
DISCURSOS
"O FUTURO É INCERTO, NÃO SABEMOS O QUE FAZER", Fernanda Silva, 38 anos, Funcionária de banca de fruta
"A banca onde trabalhava ficou destruída. O futuro é incerto, não sabemos o que fazer, nem como vai ser a nossa vida daqui para a frente. As chamas acabaram com tudo."
"O PREJUÍZO É ENORME, VAI SER DIFÍCIL RECUPERAR", Vítor Roldão, 43 anos, Proprietário de três bancas
"Tinha uma banca de fruta, outra de calçado e uma de roupa. Perdi as três neste incêndio. Tínhamos muitos produtos no mercado, o prejuízo é enorme, vai ser difícil recuperar"
"ESTOU DESESPERADA, FICOU TUDO QUEIMADO", Elisabete Silva, 28 anos, Proprietária de três bancas de fruta
"A nossa vida vai ser muito difícil daqui para a frente. Estou desesperada, tudo o que tínhamos ficou queimado. Ninguém no mercado tem seguros para incêndios."
Correio da Manha
“O fogo destruiu tudo o que tinha”
O rosto de Elisabete Silva está lavado em lágrimas e as mãos não param de tremer, tamanho é o desespero que sente. Ontem de manhã, em poucos minutos, a mulher perdeu a única forma de sustento que tinha, num incêndio que deflagrou no mercado municipal da Póvoa de Varzim.
Elisabete está entre os mais de dez comerciantes que viram os seus bens serem consumidos pelas chamas. "O fogo destruiu tudo o que tinha. Lá dentro estavam três bancas de fruta que eram o meu sustento, da minha mãe e da minha irmã. Perdemos tudo", lamentava Elisabete, visivelmente transtornada.
As causas do incêndio, que teve início por volta das 09h30, continuam por desvendar. No entanto, tudo indica que um curto-circuito terá estado na origem do fogo, que começou no 1º andar do mercado, que se encontrava fechado. Durante cerca de uma hora, as chamas consumiram grande parte das bancas de roupa, fruta, calçado e plantas que se situavam naquele local. Os prejuízos ainda não foram avaliados, mas poucos serão os produtos que poderão ser aproveitados. "Ficou tudo destruído e pouco se vai poder aproveitar. Não sei como vamos fazer daqui para a frente, a nossa vida está desgraçada", desabafava Elisabete.
Os danos no mercado só não foram maiores porque alguns comerciantes que moram ali perto acorreram ao local para salvar as bancas. "Estava em casa e avisaram-me. Vim a correr e juntamente com outros comerciantes arrombámos o portão e tentámos apagar as chamas. Felizmente consegui salvar a minha banca", disse Ernesto Teixeira. Os comerciantes tinham estado pela última vez no edifício anteontem à noite e tudo estava controlado quando saíram. "Nada fazia prever isto. Não tinha acontecido nada durante o dia", acrescentou Ernesto.
A PJ esteve no local para perceber se o fogo teve origem criminosa. No local estiveram 43 homens das corporações de bombeiros da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
REVOLTADOS COM O DESRESPEITO DAS REGRAS
Alguns dos comerciantes quese encontravam ontem de manhã junto ao mercado mostraram-se bastante revoltados com o factode alguns proprietários de bancas de venda não respeitarem as regras de segurança.
"Estamos no mercado de manhã até à noite e por isso há pessoas que trazem botijas de gás para aquecer o almoço e outros até têm televisões. Isto é um perigo e coloca em risco o trabalho de todos", disse um comerciante do mercado.
COMERCIANTES REALOJADOS EM ESPAÇOS VAZIOS
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim garantiu que o mercado estará hoje aberto. Os comerciantes que perderam as suas bancas serão realojados nos espaços vazios do edifício, até que aquele seja reconstruído.
"Estávamos já pensar em fazer obras mas devido ao que aconteceu vamos antecipar os trabalhos. Estamos já a fazer um levantamento dos estragos", disse o vice-presidente da Câmara, Aires Pereira.
DISCURSOS
"O FUTURO É INCERTO, NÃO SABEMOS O QUE FAZER", Fernanda Silva, 38 anos, Funcionária de banca de fruta
"A banca onde trabalhava ficou destruída. O futuro é incerto, não sabemos o que fazer, nem como vai ser a nossa vida daqui para a frente. As chamas acabaram com tudo."
"O PREJUÍZO É ENORME, VAI SER DIFÍCIL RECUPERAR", Vítor Roldão, 43 anos, Proprietário de três bancas
"Tinha uma banca de fruta, outra de calçado e uma de roupa. Perdi as três neste incêndio. Tínhamos muitos produtos no mercado, o prejuízo é enorme, vai ser difícil recuperar"
"ESTOU DESESPERADA, FICOU TUDO QUEIMADO", Elisabete Silva, 28 anos, Proprietária de três bancas de fruta
"A nossa vida vai ser muito difícil daqui para a frente. Estou desesperada, tudo o que tínhamos ficou queimado. Ninguém no mercado tem seguros para incêndios."
Correio da Manha