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Merkel e Sarkozy defendem imposto sobre a banca e transacções financeiras

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A chanceler Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy defenderam, esta tarde, um imposto sobre a banca e sobre as transacções financeiras. Os dois responsáveis europeus pediram aos líderes do G20 - reunido a 26 e 27 de Junho em Toronto - que façam mais para reforçar a regulação dos mercados financeiros.

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Este pedido foi enviado numa carta conjunta de Merkel e Sarkozy ao primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, que actualmente preside ao G20. Merkel e Sarkozy defenderam a criação de um imposto sobre a banca e sobre as transacções financeiras.

"Ainda não estamos satisfeitos com o que foi alcançado desde o primeiro G20 e pensamos que temos que aumentar a regulação [no sector financeiro]", afirmou Merkel no final de uma reunião com Sarkozy em Berlim. Este encontro aconteceu antes da cimeira europeia de quinta-feira e uma semana depois do inicialmente previsto.

Nicolas Sarkozy adiou na passada segunda-feira a deslocação prevista à Alemanha, depois de Berlim terem surgido sinais de desacordo quanto à sua proposta de criar um governo económico, assessorado por uma “secretaria” autónoma, para garantir uma maior coordenação das políticas económicas na Zona Euro em comum acordo com o Banco Central Europeu (BCE). O governo alemão torce o nariz, temendo que, caso isso aconteça, a independência do BCE seja ameaçada.

Relativamente às divergências com Angela Merkel, Sarkozy afirmou que as negociações "tempestuosas" entre os dois se devem ao facto de ambos quererem um debate criterioso sobre todas as opções políticas. "Somos pessoas muito francas que têm ambições. Não evitamos os problemas", disse Sarkozy aos jornalistas.

O presidente francês afirmou que o seu Governo vai anunciar novos detalhes sobre o sistema de pensões na próxima quarta-feira, um dia antes da cimeira europeia. O primeiro-ministro da França já defendeu o aumento da idade da reforma de 60 para 63 anos.

"Penso que tomamos as medidas correctas e que a França tem planos importantes para a consolidação orçamental", afirmou Merkel, que defendeu que o mundo "precisa de um sinal da Europa" relativamente à redução dos défices orçamentais.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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