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A ONU está a investigar denúncias de assassínios e eviolações sistemáticos contra a população de origem uzbeque no sul do Quirguistão.
Dezenas de milhares de pessoas da etnia uzbeque tiveram que deixar as suas casas desde que a violência étnica eclodiu na região próxima da fronteira com o Uzbequistão, na sexta-feira.
A população de etnia uzbeque acusa gangues de quirguizes de atear fogo em casas e matar moradores de origem uzbeque nas cidades de Osh e Jalalabad, no sul do país.
Testemunhas nessas cidades contaram ter vistos filas de casas queimadas e corpos lançados nas ruas.
A comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse que há provas de assassínios indiscriminados - inclusivamente de crianças - e de violações.
O porta-voz da comissária de Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, disse à BBC que há indicações de que violações e assassínios teriam sido planeados.
Temos informações de que não é acidental, têm sido orquestrados, têm um alvo, foram planeados... não podemos provar isso ainda nesta fase, mas esta parece ser a indicação - o que é particularmente repreensível, dado que a região é altamente inflamável».
Segundo as autoridades, 170 pessoas foram mortas desde sexta-feira.
A população uzbeque, no entanto, afirma que o número é mais elevado e está a fazer a sua própria contagem.
A BBC em Osh, Rayhan Demytrie, disse que há informações de que houve novos confrontos durante a noite, e de que não há sinais de que a violência esteja prestes a terminar.
Refugiados uzbeques afirmam que veículos blindados passaram pelos bairros uzbeques de Osh disparando contra civis e abrindo o caminho para as gangues que vinham atrás.
dd.
Dezenas de milhares de pessoas da etnia uzbeque tiveram que deixar as suas casas desde que a violência étnica eclodiu na região próxima da fronteira com o Uzbequistão, na sexta-feira.
A população de etnia uzbeque acusa gangues de quirguizes de atear fogo em casas e matar moradores de origem uzbeque nas cidades de Osh e Jalalabad, no sul do país.
Testemunhas nessas cidades contaram ter vistos filas de casas queimadas e corpos lançados nas ruas.
A comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse que há provas de assassínios indiscriminados - inclusivamente de crianças - e de violações.
O porta-voz da comissária de Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, disse à BBC que há indicações de que violações e assassínios teriam sido planeados.
Temos informações de que não é acidental, têm sido orquestrados, têm um alvo, foram planeados... não podemos provar isso ainda nesta fase, mas esta parece ser a indicação - o que é particularmente repreensível, dado que a região é altamente inflamável».
Segundo as autoridades, 170 pessoas foram mortas desde sexta-feira.
A população uzbeque, no entanto, afirma que o número é mais elevado e está a fazer a sua própria contagem.
A BBC em Osh, Rayhan Demytrie, disse que há informações de que houve novos confrontos durante a noite, e de que não há sinais de que a violência esteja prestes a terminar.
Refugiados uzbeques afirmam que veículos blindados passaram pelos bairros uzbeques de Osh disparando contra civis e abrindo o caminho para as gangues que vinham atrás.
dd.