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Patrões querem mais facilidade em despedir

Rotertinho

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Trabalho: Sindicatos dizem que UE não pode ignorar desemprego
Patrões querem mais facilidade em despedir

Os patrões querem "liberalizar mais" a contratação e o despedimento. A medida foi ontem apresentada ao Governo, e o patronato pediu a adopção de medidas transitórias para melhorar a competitividade das empresas e aumentar o emprego.

Em nome das confederações da indústria, do turismo, do comércio e dos agricultores, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Carlos Pinto Coelho, disse que as confederações defenderam ontem junto do Governo "reformas estruturais obrigatórias para fazer face à situação económica do País dos últimos três anos".

Uma das medidas transitórias pode passar pela diminuição do risco de empregar pessoas e não necessariamente pela redução de salários, defendeu o porta-voz das confederações patronais.

Noutros países, lembrou, é mais fácil contratar e despedir pessoas, tendo transmitido também a ideia de que, como "já foi muita gente despedida", a prioridade deve ser "criar condições para os empresários voltarem a ter coragem para empregar gente". "Os custos unitários de trabalho e os custos de electricidade e água estão muito altos. Com estes custos, não estão em condições de competir com vantagens com o exterior e assim criar emprego."

As medidas foram apresentadas à saída de uma reunião com o Governo para preparar a reunião do Conselho Europeu no final desta semana. A UGT defendeu que a União Europeia não pode ignorar o desemprego e a CGTP aponta para o "planos recessivos" de combate à crise que custam empregos.

SAZONALIDADE DIVIDE MINISTÉRIO

O Instituto de Emprego e Formação Profissional revelou ontem que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,8 por cento em Maio face ao mês anterior.

Valter Lemos, secretário de Estado do Emprego, que deu uma conferência de imprensa para comentar os números, rejeitou que os dados tiveram algo a ver com o aumento de empregos sazonais nesta altura de Verão. "A sazonalidade existe sempre, mas esta é a maior descida em 37 meses." Horas depois, a ministra do Trabalho, Helena André, explicou: "A redução do desemprego tem a ver com a sazonalidade."


Correio da Manha
 
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