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Desaparecida há mais de 2 meses

Rotertinho

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Aljustrel: Caso já está entregue ao Ministério Público de Beja
Desaparecida há mais de 2 meses

"Vou-me embora, mas não se preocupem comigo que vou ser muito feliz." Estas foram as palavras que Andreia Filipa Santos Nunes, 18 anos, escreveu no bilhete que deixou antes de sair de casa dos pais, em Aljustrel, na madrugada de 6 de Abril, levando consigo alguma roupa.

Desde essa data que a jovem nunca mais voltou a ser vista, mas o caso só chegou anteontem ao Ministério Público de Beja.

Os pais de Andreia deram pelo desaparecimento da filha durante a manhã, mas não denunciaram a situação às autoridades por suspeitarem que a jovem tivesse partido com um rapaz. Acreditavam que, mais tarde ou mais cedo, contactasse a família.

"Mas até hoje [ontem] estamos sem saber nada dela e o telemóvel está sempre desligado", confidencia ao CM um familiar, que pediu anonimato.

Com o tempo aumentou a preocupação dos pais. "Em Maio, decidiram comunicar à GNR de Aljustrel o desaparecimento de Andreia", revelou o oficial de relações públicas da GNR de Beja, major José Candeias. Apesar de Andreia ser maior de idade, "a preocupação da família e o facto de o rapaz que se suspeitava ter desaparecido com ela estar localizado e desconhecer o paradeiro de Andreia", levou a GNR a entregar na última terça-feira o auto de denúncia de desaparecimento ao MP de Beja. A investigação deverá ser entregue à Polícia Judiciária de Faro.

JOVEM CALADA E RESERVADA

Descrita pela vizinhança como "uma rapariga calada e muito reservada", Andreia Filipa Nunes cumpriu 18 anos em Março – um mês antes de desaparecer. Trabalhava pontualmente numa loja de artigos chineses na vila alentejana de Aljustrel. Filha mais nova de um trabalhador agrícola e de uma empregada de hotelaria (tem apenas uma irmã, residente na zona de Lisboa), Andreia não utilizava a internet nem lhe eram conhecidos "namoricos", o que faz com que haja poucas explicações para o sucedido. Contactados pelo CM, os pais de Andreia Filipa não quiseram, por enquanto, tecer qualquer comentário sobre o desaparecimento da sua filha de 18 anos.

Contudo, durante o último fim--de-semana a família aproveitou a realização da Feira do Campo Alentejano, na vila de Aljustrel, para divulgar o desaparecimento. Dezenas de cartazes foram espalhados pelo certame e pela localidade com a fotografia da rapariga.


Correio da Manha
 
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