Rotertinho
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Comunidade lusa chocada
Luxemburgo: Polícia envia e-mail a insultar os portugueses
Um e-mail que insulta os portugueses entre outras nacionalidades, está a agitar a comunidade portuguesa no Luxemburgo. De acordo com o jornal 'I' a mensagem original partiu da Alemanha, possivelmente de algum grupo neo-nazi e quando chegou ao Luxemburgo, a polícia acrescentou os portugueses e pôs o texto a circular.
De acordo com o deputado do partido 'Os Verdes', citado pelo 'I', a pessoa que pôs o e-mail a circular pertence à direcção da polícia do Luxemburgo. O deputado acrescentou que "comunicou o nome da pessoa ao Parlamento e apresentou uma queixa no Ministério do Interior".
O e-mail sugere que os luxamburgueses partam ilegalmente para países como Portugal, Paquistão, Afeganistão, Nigéria, Turquia ou Portugal. "Não se preocupe com os vistos, leis internacionais e regras sobre a emigração. Quando entrar no país exija às autoridades locais assistência médica gratuita para si e para toda a sua família. Insista que todos os funcionários da Caixa de Saúde falem luxamburgês. Exija que todos os formulários, pedidos e documentos sejam traduzidos para a sua língua. Acima de tudo, conserve a sua identidade. Pendure uma bandeira do seu país na sua janela", lê-se no e-mail.
Esta mensagem que acusa frontalmente os emigrantes de não fazerem qualquer esforço para se integrararem e que compara Portugal com países como a Nigéria, o Iraque ou o Afeganistão, está a chocar a comunidade portuguesa no Luxemburgo, composta por cerca de cem mil habitantes. A seguir aos nativos, os portugueses são o povo com maior expressão naquele país.
O governo de Jean-Claude Junker mandou já instaurar um inquérito, devido não só à indignação generalizada da comunidade lusa, como igualmente dos políticos luxemburgueses e portugueses.
O embaixador português, Manuel Pessanha Viegas, reagiu e garantiu que na próxima semana vai enviar uma nota às autoridades oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros luxemburgueses, chamando atenção para os "termos completamente inaceitáveis do email".
Correio da Manha
Luxemburgo: Polícia envia e-mail a insultar os portugueses
Um e-mail que insulta os portugueses entre outras nacionalidades, está a agitar a comunidade portuguesa no Luxemburgo. De acordo com o jornal 'I' a mensagem original partiu da Alemanha, possivelmente de algum grupo neo-nazi e quando chegou ao Luxemburgo, a polícia acrescentou os portugueses e pôs o texto a circular.
De acordo com o deputado do partido 'Os Verdes', citado pelo 'I', a pessoa que pôs o e-mail a circular pertence à direcção da polícia do Luxemburgo. O deputado acrescentou que "comunicou o nome da pessoa ao Parlamento e apresentou uma queixa no Ministério do Interior".
O e-mail sugere que os luxamburgueses partam ilegalmente para países como Portugal, Paquistão, Afeganistão, Nigéria, Turquia ou Portugal. "Não se preocupe com os vistos, leis internacionais e regras sobre a emigração. Quando entrar no país exija às autoridades locais assistência médica gratuita para si e para toda a sua família. Insista que todos os funcionários da Caixa de Saúde falem luxamburgês. Exija que todos os formulários, pedidos e documentos sejam traduzidos para a sua língua. Acima de tudo, conserve a sua identidade. Pendure uma bandeira do seu país na sua janela", lê-se no e-mail.
Esta mensagem que acusa frontalmente os emigrantes de não fazerem qualquer esforço para se integrararem e que compara Portugal com países como a Nigéria, o Iraque ou o Afeganistão, está a chocar a comunidade portuguesa no Luxemburgo, composta por cerca de cem mil habitantes. A seguir aos nativos, os portugueses são o povo com maior expressão naquele país.
O governo de Jean-Claude Junker mandou já instaurar um inquérito, devido não só à indignação generalizada da comunidade lusa, como igualmente dos políticos luxemburgueses e portugueses.
O embaixador português, Manuel Pessanha Viegas, reagiu e garantiu que na próxima semana vai enviar uma nota às autoridades oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros luxemburgueses, chamando atenção para os "termos completamente inaceitáveis do email".
Correio da Manha