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“Tive muita sorte não ter morrido”

Rotertinho

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Vila Verde: Vizinhos não ouviram gritos desesperados por socorro
“Tive muita sorte não ter morrido”

Elvira Abreu, de 85 anos, não sabe ao certo quantos homens entraram na sua casa, em Lanhas, Vila Verde, ontem de madrugada, quando dormia. Lembra-se apenas de que exigiam dinheiro, mas como não tinha nada de valioso em casa foi violentamente espancada por um deles. O rosto da idosa está coberto de nódoas negras, deixando adivinhar os minutos de terror por que passou.

"Tive muita sorte. Não sei como não me mataram", disse ao CM, em tom de desabafo, Elvira Abreu. A mulher não se recorda da cara de nenhum dos agressores. Só tem uma certeza: foi espancada repetidamente por um dos ladrões que usava luvas. "Eles só diziam ‘dá para cá o dinheiro’ e eu dizia ‘não tenho nada, vão-se embora’", recordou a vítima, bastante abalada.

Era 01h00 quando os violentos assaltantes irromperam no quarto onde Elvira Abreu descansava, na casa onde vive sozinha. Os agressores arrombaram uma porta nas traseiras da habitação, que dá acesso à cozinha, e dirigiram-se logo ao quarto. A reformada acordou com os gritos de um dos ladrões, a exigir dinheiro. Cada vez que dizia não ter nada, Elvira Abreu era esmurrada, enquanto os comparsas do agressor reviravam o pequeno quarto onde dormia sozinha.

"Gritei com todas as forças que tinha", recordou a idosa, mas nenhum dos vizinhos do lugar das Cruzes ouviu os pedidos desesperados por socorro. Só quando os assaltantes saíram da humilde casa, sem levar nada, a idosa pôde sair de casa. "Fui para o caminho gritar e um vizinho ajudou-me", recordou a vítima. Os bombeiros de Vila Verde transportaram a mulher ao Hospital de Braga, onde recebeu tratamento. A GNR de Vila Verde investiga, sendo que, ontem, uma equipa técnica recolheu provas na casa da idosa.

PORMENORES

TERCEIRO ASSALTO

Esta foi a terceira vez que a idosa foi assaltada. Há um mês ficou sem 1500 euros quando estava na missa.

SEM FAMÍLIA

Elvira Abreu vive sozinha desde que os pais morreram, há 50 anos. Nunca se casou, nem teve filhos. O seu único irmão vive no concelho, mas afastado.

CASA ISOLADA

Apesar de ter vizinhos, a pequena casa onde vive Elvira está isolada e é totalmente rodeada por arbustos.


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