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Feridas profundas da violência no Quirguistão

Rotertinho

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Feridas profundas da violência no Quirguistão


Diversos casos de violação foram detectados pelos serviços de assistência médica. Nem menores, nem grávidas foram poupados.

Poderão ser cerca de um milhão os habitantes do Quirguistão necessitados de assistência humanitária.

O número baseia-se na estimativa da representante da UNICEF, Christine Bertion, e inclui vítimas directas da violência, refugiados e famílias que os acolhem.

A ONU destinou um fundo de 65 milhões de dólares para assistência às vítimas dos confrontos étnicos entre quirguizes e uzbeques.

Há medida que, no terreno, se desenvolve o trabalho das organizações de assistência, vão-se conhecendo outras faces da violência que ali reinou.

Diversos casos de violação foram detectados pelos serviços de assistência médica.

Uma médica local afirmou que “só numa rua foram violadas mais de dez mulheres”. Os agressores não pouparam, nem menores nem grávidas.

Segundo a agência Interfax, na cidade de Och, onde os confrontos foram mais violentos, não se consegue ainda calcular as dimensões reais dos danos.

Em alguns bairros, onde vivem sobretudo uzbeques, ainda há barricadas. Decorre ainda troca de reféns, cujo número real se sabe, mas as autoridades locais pensam que sejam ainda “bastantes”.

O recolher obrigatório mantém-se nas províncias de Och e Djalal-Abad até amanhã, domingo.

Os números oficiais indicam que foram 192 as vítimas mortais dos confrontos e cerca de dois mil feridos. No entanto, a presidente do Governo provisório do Quirguistão, Roza Otunbaieva, que ontem visitou Och, admitiu, numa entrevista ao jornal russo “Kommersant”, “que multiplicaria por dez esses números oficiais”.

Representantes das comunidades uzbeques lamentaram-se, ontem, sexta-feira, de não terem tido acesso à chefe do governo durante a sua visita a Och.

Entretanto, o filho do presidente deposto do Quirgistão, Kourmanbek Bakiev, solicitou um pedido de asilo ao Reino Unido, onde entrou no passado dia 13.


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