Rotertinho
GF Ouro
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Aniversário de Suu Kyi comemorado em segredo absoluto
San Suu Kyi, prémio Nobel da Paz e líder do movimento democrata birmanês, celebrou, ontem, domingo, 65 anos em prisão domiciliária. Segundo o budismo, nada é eterno. Para Suu Kyi, a Junta militar que governa Myanmar não é excepção: não estará sempre no poder.
Em segredo absoluto, os birmaneses festejaram o aniversário de Aung San Suu Kyi.
“Ninguém pode comemorar seu aniversário oficialmente”, diz Kyaw Min Swe, jornalista birmanês, ao “El Mundo”, a partir do seu escritório em Rangoon.
“Só o seu partido (Liga Nacional para a Democracia) pode fazer isso, mas foi destruído automaticamente desde que se recusou a participar nas próximas eleições. Assim, quem sabem, nem os seus companheiros de partido puderam comemorar o seu aniversário este ano”.
Como terá a líder da Oposição birmanesa assinalado a data do seu nascimento? Suu Kyi perdeu o marido, o inglês Michael Aris, Reino Unido, em 1999. Os seus dois filhos vivem no Reino Unido e não conseguem obter um visto para visitar a mãe.
O regime proibiu visitas de amigos. Suu Kyi é vigiada, em permanência, pelo exército. Está em total solidão.
“Sinto-me totalmente livre”.
Um dos preceitos budistas de Suu Kyi é o seu conceito de liberdade. “Ser livre é poder fazer o que achamos que é o correcto. Nesse sentido, sinto-me muito livre, mesmo na prisão, porque foi a minha decisão”, disse.
“Basta dizer que deixo a Política para poder ir a qualquer lado. Mas envolvi-me no movimento democrata e essa foi a minha escolha. Então, sinto-me totalmente livre”.
O dia do seu aniversário será apenas mais um dos cinco mil dias que passou na velha casa de estilo colonial que herdou de sua mãe ou atrás dos muros de alguma prisão.
A comemoração do seu aniversário foi silenciada no seu país, mas não no Mundo. Muitas manifestações tiveram lugar em frente às embaixadas birmanesas.
É nela que muitos birmaneses depositam a esperança de que termine a repressão militar. Suu Kyi é um ícone mundial da luta contra a opressão.
Recorde-se que Myanmar é governada por uma ditadura militar desde o golpe de 1962.
J.Noticias
San Suu Kyi, prémio Nobel da Paz e líder do movimento democrata birmanês, celebrou, ontem, domingo, 65 anos em prisão domiciliária. Segundo o budismo, nada é eterno. Para Suu Kyi, a Junta militar que governa Myanmar não é excepção: não estará sempre no poder.
Em segredo absoluto, os birmaneses festejaram o aniversário de Aung San Suu Kyi.
“Ninguém pode comemorar seu aniversário oficialmente”, diz Kyaw Min Swe, jornalista birmanês, ao “El Mundo”, a partir do seu escritório em Rangoon.
“Só o seu partido (Liga Nacional para a Democracia) pode fazer isso, mas foi destruído automaticamente desde que se recusou a participar nas próximas eleições. Assim, quem sabem, nem os seus companheiros de partido puderam comemorar o seu aniversário este ano”.
Como terá a líder da Oposição birmanesa assinalado a data do seu nascimento? Suu Kyi perdeu o marido, o inglês Michael Aris, Reino Unido, em 1999. Os seus dois filhos vivem no Reino Unido e não conseguem obter um visto para visitar a mãe.
O regime proibiu visitas de amigos. Suu Kyi é vigiada, em permanência, pelo exército. Está em total solidão.
“Sinto-me totalmente livre”.
Um dos preceitos budistas de Suu Kyi é o seu conceito de liberdade. “Ser livre é poder fazer o que achamos que é o correcto. Nesse sentido, sinto-me muito livre, mesmo na prisão, porque foi a minha decisão”, disse.
“Basta dizer que deixo a Política para poder ir a qualquer lado. Mas envolvi-me no movimento democrata e essa foi a minha escolha. Então, sinto-me totalmente livre”.
O dia do seu aniversário será apenas mais um dos cinco mil dias que passou na velha casa de estilo colonial que herdou de sua mãe ou atrás dos muros de alguma prisão.
A comemoração do seu aniversário foi silenciada no seu país, mas não no Mundo. Muitas manifestações tiveram lugar em frente às embaixadas birmanesas.
É nela que muitos birmaneses depositam a esperança de que termine a repressão militar. Suu Kyi é um ícone mundial da luta contra a opressão.
Recorde-se que Myanmar é governada por uma ditadura militar desde o golpe de 1962.
J.Noticias