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Passos Coelho sugere Orçamento base zero

Rotertinho

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Líder defende controlo dos gastos públicos
Passos Coelho sugere Orçamento base zero

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, sugeriu este domingo que o Governo, “na preparação do Orçamento para 2011, adopte aquilo a que os economistas chamam de Orçamento base zero”, ou seja, “obrigar toda a gente a explicar o que quer fazer com o dinheiro que propõe vir a receber”.

“Se estamos numa época de tantas restrições, em que o financiamento é tão escasso, o próprio Estado deve dar o exemplo de ver rubrica a rubrica, serviço a serviço, Ministério a Ministério, no que é razoável ser despendido daqui para a frente", sublinhou o líder do PSD.

Perante cerca de 150 militantes e simpatizantes do partido, que marcaram presença num almoço-convívio da concelhia de Leiria, Pedro Passos Coelho afirmou que o país precisa de ter "uma justiça que funcione, uma educação que seja mais exigente e de ter mais racionalidade em como é gasto o nosso dinheiro, sejam os privados ou o próprio Estado”.

O social-democrata defendeu também "reformas importantes", referindo que "o PS tem tido dificuldade em perceber". Segundo Passos Coelho, os socialistas "não gostam quando falamos em reformas estruturais", porque "acham que as grandes reformas já estão todas feitas".

Falando para dentro do PSD, Passos Coelho apelou para o fim das divisões do partido, pedindo que “coloquem o preconceito de lado” e que "estejam disponíveis para ouvir as ideias que forem boas, de todos os que queiram mudar esta maneira de estar em Portugal", mesmo que tenham estado próximos de outros partidos.

Considerando que é preciso "arregaçar as mangas e tomar essas reformas como a ementa essencial", Passos Coelho lembrou o dinheiro "mal aplicado" destinado à formação. "A taxa de desemprego entre os jovens tem uma incidência superior a 22 por cento. Muitos investiram no seu percurso escolar, com licenciaturas, doutoramentos e mestrados e hoje a única forma de encontrarem uma oportunidade é sair de Portugal", lamentou.

Por isso, é preciso ser "exigente" nas condições a criar "para que essas pessoas não tenham de sair de Portugal", o que "nos obriga a não olhar apenas para a Europa como o grande destino de toda a nossa actividade".

Passos Coelho apontou os mercados do "Brasil, Angola, Moçambique e outros países da América do Sul" como novas opções. "Hoje precisamos de nos mobilizar para fazer melhor cá dentro, mas para poder pôr os olhos naquelas sociedades que estão a crescer e precisam da nossa intervenção”, concluiu.


Correio da Manha
 
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